As exportações dos Cafés do Brasil, no acumulado de 12 meses, no período de maio de 2022 a abril do corrente ano, totalizaram um volume físico equivalente a 36,64 milhões de sacas de 60kg. As quais geraram receita cambial de US$ 8,44 bilhões, cujo preço médio unitário da saca foi de U$ 230,35. Nesse período, o maior preço médio registrado, de US$ 243, ocorreu no mês de outubro de 2022. Já o menor, de US$ 211,24, no mês de fevereiro do corrente ano.
Convém registrar ainda que, no período ora em destaque das exportações dos Cafés do Brasil, do volume total citado de 36,64 milhões de sacas, 32,85 milhões de sacas foram de café verde, que representaram 89,7% desse total.
Sendo 31,47 milhões de sacas de Coffea arabica, aproximadamente 86%. 1,37 milhão de sacas de Coffea canephora (robusta e conilon), que representaram 3,7% do total geral. Em complemento, também foram exportadas na forma de café solúvel o equivalente a 3,74 milhões de sacas (10,2%). Além de 45,2 mil sacas de café torrado e moído, quantitativo que representa em torno de 0,1%.
No acumulado de 10 meses, caso sejam consideradas as exportações a partir do início do ano-safra brasileiro em curso, o qual teve início em julho de 2022. Constata-se que as exportações dos Cafés do Brasil atingiram 30,49 milhões de sacas e arrecadaram US$ 6,99 bilhões de receita.
Tal desempenho denota um declínio de 9,1% em volume. Porém, em contrapartida, uma evolução na receita cambial de 4,6%, na comparação com o mesmo período anterior da safra 2021-2022.
Novela da Globo criminaliza o agro e ajuda a estereotipar o produtor rural brasileiro