O ímpeto envolvendo as negociações com fertilizantes tem ficado abaixo da expectativa no Brasil. É o que mostra pesquisa divulgada pela StoneX - organização de serviços financeiros mundiais -, em 29 milhões de hectares no País.
De acordo com o estudo o segundo semestre deste ano, o atraso das negociações está em 44%, abaixo dos 60% registrados no mesmo período do ano passado.
Com relação ao primeiro semestre de 2024, as negociações com fertilizantes já atingiram 22%, contra 26% que já haviam negociado os adubos.
Em janeiro deste ano, as entregas de fertilizantes ao mercado nacional encerraram em 3,42 milhões de toneladas, conforme números fornecidos pela Associação Nacional para Difusão de Adubos. Além disso, esse montante é 6,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado, quando as entregas totalizaram 3,22 milhões de toneladas.
Em meio a um turbulento cenário logístico e de crises, as importações ainda continuam chegando. O Mato Grosso do Sul é líder em entregas no período, absorvendo 28,4% do total, com 973 mil toneladas. Atrás, vem Goiás, com 549 mil toneladas; Paraná, com 357 mil toneladas; Minas Gerais, com 335 mi toneladas e São Paulo, com 242 mil toneladas.
Sobre os fertilizantes intermediários, a produção nacional fechou o primeiro mês do ano com 565 mil toneladas, redução de 9,3% em relação a 2022, quando contabilizou 623 mil toneladas.