As cotações da arroba do boi gordo começaram a semana em alta com registros de elevações em seis praças brasileiras, mesmo com o “ensaio” da indústria frigorífica de tentar limitar as altas, relacionando o recuo do dólar, com o “pequeno recuo” de suas margens. A estratégia durou pouco ou nem conseguiu vigorar.
A relação do dólar, indústria frigorífica e margens de rentabilidade industrial, está diretamente ligada ao volume e receita com as exportações de carne bovina.
É simples: o setor industrial tem o melhor momento da história com os embarques do produto em dólar, mas principalmente na moeda brasileira, o Real.
Nem preciso dizer que a redução no valor da tonelada influiu muito pouco e que as margens em 2024, históricas, seguem recordes. O dólar recuou, mas segue muito alto frente ao Real.
Os valores médios para arroba do boi gordo subiram, em São Paulo está em R$ 236,00, no Mato Grosso do Sul R$ 235,00 (Campo Grande); Goiás e Minas Gerais em R$ 226,00 e Mato Grosso, estável, a R$ 212,00.
Como escrevi sobre exportações, destaco que o volume embarcado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada alcançou 109,7 mil toneladas até a terceira semana de agosto/24, com média diária 13% mais alta, alcançando 9,1 mil toneladas, contra 8,05 mil toneladas em agosto/23.