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Aprosoja repudia ataques de ministra Sonia Guajajara a projeto do Ferrogrão

Sonia Guajajara pediu à AGU (Advogacia-Geral da União) parecer contrário à Ferrogrão, projeto ferroviário de 933 km que seguirá o traçado da BR-163 e será responsável pelo escoamento de grãos da região Norte do País.

Publicado em 24/05/2023

O presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, recorreu às mídias sociais para manifestar a sua indignação com o posicionamento da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara. Ela pediu à AGU (Advogacia-Geral da União) parecer contrário à Ferrogrão, projeto ferroviário de 933 km que seguirá o traçado da BR-163 e será responsável pelo escoamento de grãos da região Norte do País. O projeto Ferrogrão vai interligar o município de Sinop (MT) até o Porto de Itaituba (PA). "O que podemos esperar de um governo, com uma ministra que devia cuidados dos seus povos indígenas, solicitar à AGU que se faça um parecer contrário a uma obra necessária para o crescimento do País?" Presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan De acordo com o presidente da Aprosoja, esse pedido vem contra uma carência de uma região que precisa mais do que nunca desse modal de transporte. “Alegando que vai comprometer uma pequena faixa de terra criada propositalmente. Primeiro para não deixar passar a BR-163 e agora querendo impedir a construção da Ferrogrão”. Nessa safra, entre soja e milho, o Mato Grosso produziu 90 milhões de toneladas.

Sonia Guajajara com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou da cerimônia de posse da ministra dos Povos Indígenas De acordo com a Aprosoja Brasil, se essa obra não sair do papel, os produtores continuarão dependentes de fretes mais caros. Gerando problemas sociais e ambientais. “Se esse alimento for transportado em condições apropriadas, chegará à mesa do consumidor mais barato e com grau superior de qualidade,. Tanto no mercado interno como para a exportação”, entende Galvan. O projeto Ferrogrão foi paralisado pela Justiça em 2021 e agora volta à tona. Recentemente, a Assembleia Legislativa do Mato Grosso apresentou um relatório, descarando qualquer possibilidade de causar impactos em áreas indígenas, inclusive já atestado pela Funai.
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