Os preços do milho em Chicago (CBOT) chegaram ao intervalo nesta quinta-feira, 23/03, com alta de 5 a 7 cents, cotados em U$ 6,41/maio. A BMF trabalha em R$ 84,10/maio (+0,2%) e R$ 84,10/ julho (+0,1%).
O tom positivo é dado pelas vendas de 2,25MT milho norte-americano para a China nas últimas duas semanas. Além disso, segundo a agência Reuters, a Ucrânia espera redução de 15% na safra deste ano, caindo de 25,6MT para 21,7MT.
De acordo com o analista de mercado, Camilo Motter, da Corretora Granoeste de Cascavel/PR, por isso o Japão segue como grande importador de milho. As projeções indicam que o país deverá continuar importando cerca de 15,0MT de milho a cada ano – volume similar ao das últimas temporadas.
"O USDA acaba de anunciar que as exportações de milho tiveram uma arrancada espetacular na última semana, totalizando 3,1MT".
Camilo Motter, analista de mercado.
Isto porque vêm ocorrendo com intensa participação da China e ausência do Brasil do mercado externo, num momento em que a logística brasileira se volta para a soja.
O volume das exportações dos EUA soma apenas 34,9MT, ante 53,0MT do mesmo período do ano passado. Os embarques também seguem atrasados, somam 18,6MT, contra 30,3MT.
Contudo, o mercado interno se mantém lento, com bom volume de oferta e redução drásticas das exportações – cuja logística está voltada para os embarques de soja.
As integrações se mostram bem abastecidas e buscam por preços mais atrativos, num momento de pressão dos preços.
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