ABPA leva 26 agroindústrias à Anuga 2025 e aposta na retomada das exportações de proteína após a reabertura do mercado europeu
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), levará 26 agroindústrias brasileiras para a Anuga 2025. A feira de alimentos e bebidas, considerada uma das maiores do mundo, ocorre de 4 a 8 de outubro em Colônia, Alemanha. Além disso, a participação da ABPA destaca a retomada das exportações brasileiras de carne de frango para a União Europeia.
Na primeira ação desde a reabertura do mercado europeu, a ABPA contará com uma área exclusiva de mais de 400 metros quadrados. O espaço reunirá empresas e cooperativas de carne de aves, carne suína e ovos, incluindo Bello Alimentos, C.Vale, Ecofrigo, RPF, BMG, SSA, Alibem, Villa Germânia, Frimesa, Copacol, Rudolph, Lar, Coasul, Zanchetta, Netto Alimentos, BFB, Saudali, Frigoestrela, Dália Alimentos, Vibra, GT Foods, Friato, Jaguafrangos, Avenorte, Somave e Frangos Pioneiro. Além disso, BRF, JBS e Pamplona Alimentos terão estandes próprios.
O estande do Brasil será palco de ações promocionais das marcas Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. Durante o evento, a equipe da ABPA realizará encontros com importadores e stakeholders globais e, ao mesmo tempo, promoverá atividades institucionais.
Além disso, haverá degustação de pratos preparados pelo chef Marcelo Bortolon. O cardápio exclusivo destaca a diversidade e qualidade da proteína brasileira. Assim, os visitantes poderão conhecer melhor o sabor, a segurança e a sustentabilidade dos produtos.
Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, a feira é estratégica. “A Anuga conecta importadores europeus e parceiros internacionais. Portanto, a reabertura do mercado reforça a credibilidade do sistema sanitário brasileiro. Nossa participação fortalece, dessa forma, o diálogo técnico-comercial baseado em ciência, sustentabilidade e segurança alimentar”, afirma.
O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou a retomada após resolver um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade no Rio Grande do Sul. Entre janeiro e maio, durante a ocorrência, o Brasil exportou 125,3 mil toneladas de carne de frango para a União Europeia. Consequentemente, o volume representou alta de 20,8% em relação a 2023 e gerou receita de US$ 386,3 milhões, um aumento de 38%.
Santin afirma que os primeiros embarques após a reabertura já estão em trânsito. “Esperamos que as exportações voltem aos níveis anteriores. Além disso, existe potencial de crescimento diante da demanda reprimida durante a suspensão”, avalia.