Mesmo restando um dia para o encerramento da feira, os números já superaram as expectativas iniciais, conforme explica Jocimar Rabaioli, assessor de Política Agrícola de Agroindústria da Fetag. "Os números são muito bons, especialmente se falarmos da quarta-feira, onde os expositores relataram grande número de vendas", finaliza.
Outro fato muito comemorado entre os expositores é a retomada da feira, que em virtude da pandemia não foi realizada em 2021. "Bom estar de volta ao convívio do cliente, que pode experimentar os produtos expostos e apreciar tudo de bom que é feito na agricultura familiar", enfatiza Jocimar.
Por ser uma grande vitrine, a Expodireto reúne diversos produtores, que escolhem a feira para fomentarem suas vendas. Há relatos de expositores que marcam com frequência presença na feira, e afirmaram que nunca antes tiveram tantas vendas como neste ano.
Volmir Vargas, produtor de queijo em Barros Cassal, e também associado da Cotrijal, disse que participa há 7 anos da feira e que aguardava com ansiedade a retomada da Expodireto para voltar a expor seus produtos. "É a primeira vez como associado da Cotrijal que participo da feira, pois antes era associado da Coagrisol. Minha última feira foi em 2020, sentimos a ausência da Expodireto no ano passado, pois sempre obtivemos boas vendas neste período", salienta.
Há também produtores estreando na Expodireto, como Lorenzo Iop, proprietário da Agroindústria Piquiri, do município de Nova Esperança do Sul, que está comercializando chimias de frutas, doce de leite e doce de figo na feira. Ele afirmou ter vindo para Não-Me-Toque com uma certa cautela, mas que se surpreendeu com o passar dos dias. "Na segunda-feira, vendi 30 produtos, na terça-feira 70, e somente na quarta, foram 303 produtos comercializados", comenta.
O Pavilhão da Agricultura Familiar apresenta uma grande diversidade de produtos coloniais, como queijos, vinhos, espumantes, salames, cucas, biscoitos, mel, entre outros. O local tem na organização Cotrijal, Seapdr, Fetag, Emater e Fetraf.