Os cultivos de segunda safra do feijão encontram-se predominantemente em fases de enchimento de grãos e maturação. De acordo com o último Informativo Conjuntural (05/05), produzido e divulgado pelas gerências de Planejamento e Comunicação da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), as chuvas impediram a continuidade da colheita, fazendo com que o índice seja inferior a 15% dos cultivos. Os rendimentos obtidos permanecem próximos a 1.600 kg/ha.
Já a colheita do feijão primeira safra foi encerrada na maior parte do Estado. Estima-se que a proporção de lavouras colhidas atinja pouco mais de 90%, já que a chuva atrapalhou a continuidade da operação em lavouras de primeiro cultivo. O cultivo remanescente está maduro e por colher, mas o excesso de umidade constante não permite a colheita, gerando uma situação que pode causar redução de valor de mercado e perdas na qualidade, especialmente para as variedades de cor.
Outra decorrência é o risco de germinação dos grãos na vagem, tanto para as variedades de cor como para as de grãos pretos. A expectativa de rendimento, no Estado, permanece estimada em 1.265 kg/ha, significando uma redução de 27% da projeção inicial.