Com perdas já confirmadas, produtores ainda enfrentam riscos no fim da colheita
A segunda safra de feijão no Paraná enfrenta um cenário desafiador em 2025. A nova estimativa de produção é de 534 mil toneladas, um volume 12% inferior ao potencial inicial de 604 mil toneladas, projetado anteriormente. A área plantada é de 328 mil hectares, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
A principal causa da redução é o clima seco e quente durante o desenvolvimento da cultura, que comprometeu o rendimento das lavouras.
Além dos danos diretos causados pela falta de umidade no solo, o tempo favoreceu o aumento da mosca-branca, praga que impactou negativamente o enchimento de grãos, prejudicando ainda mais a produtividade.
Os Campos Gerais, uma das principais regiões produtoras do estado, foram os mais afetados pelas condições climáticas adversas e pelo ataque da praga.
A produtora rural Débora Cristina, de Luiziânia (PR), demostra preocupação com a geada. “Estou com a área de feijão em enchimento de grãos. Se a geada vir forte com certeza terei perdas de qualidade e produtividade”, relata a produtora.
De acordo com os meteorologistas da Climatempo, entre os dias 02 e 05 de junho, há expectativa de chuva para as áreas de cultivo de feijão no Paraná o que pode comprometer as lavouras que ainda estão em campo na fase de maturação ou prestes a ser colhida.