Exportações crescem 16% na média diária em março
No acumulado do ano, exportações somam US$ 69 bilhões e importações US$ 61,3 bilhões


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,1 bilhão na terceira semana de março de 2025, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). No período, a corrente de comércio totalizou US$ 11,7 bilhões, resultado de exportações de US$ 6,4 bilhões e importações de US$ 5,3 bilhões.
No acumulado do mês, as exportações alcançaram US$ 20,9 bilhões e as importações somaram US$ 15 bilhões, garantindo um saldo positivo de US$ 5,9 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 36 bilhões.
Já no acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 69 bilhões, enquanto as importações somam US$ 61,3 bilhões. Com isso, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 7,8 bilhões, e a corrente de comércio atinge US$ 130,4 bilhões.
Crescimento nas médias diárias
Na comparação entre as médias diárias das exportações até a terceira semana de março de 2025 (US$ 1,6 bilhão) e o mesmo período de 2024 (US$ 1,38 bilhão), houve um crescimento de 16%. As importações também avançaram 12,5% na mesma base de comparação, passando de uma média diária de US$ 1 bilhão em março de 2024 para US$ 1,15 bilhão neste ano.
Com isso, a média diária da corrente de comércio até a terceira semana de março de 2025 chegou a US$ 2,76 bilhões, enquanto o saldo médio diário foi de US$ 452,08 milhões. Em relação a março de 2024, a corrente de comércio apresentou alta de 14,5%.
Desempenho por setor
Na análise setorial das exportações, o destaque foi a Agropecuária, com aumento de US$ 100,59 milhões na média diária, uma alta de 28,4% em relação a março de 2024. A Indústria de Transformação também avançou 19,2%, com crescimento de US$ 133,37 milhões.
Por outro lado, a Indústria Extrativa recuou 4,2%, com queda de US$ 13,45 milhões.Nas importações, a Agropecuária registrou aumento de 38,7% na média diária, com crescimento de US$ 9,08 milhões. A Indústria de Transformação também teve alta de 14,2%, com incremento de US$ 131,46 milhões. Já a Indústria Extrativa caiu 20%, com recuo de US$ 14,07 milhões no período.
