Corrente de comércio brasileira chega a US$ 540,8 bi até a 1ª semana de novembro
Balança comercial mantém superávit em novembro, impulsionada pelo crescimento das exportações e avanço da corrente de comércio
Exportações ultrapassam importações e garantem saldo positivo de US$ 54,2 bi no acumulado do ano. Foto: Canva
A balança comercial brasileira manteve desempenho favorável na 1ª semana de novembro de 2025. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o país registrou superávit de US$ 1,811 bilhão no período, com exportações de US$ 7,8 bilhões e importações de US$ 5,9 bilhões. Assim, no acumulado do ano, a corrente de comércio alcançou US$ 540,8 bilhões, impulsionada pelo avanço das vendas externas e pela estabilidade das compras internacionais.
Crescimento das exportações e importações
Nas exportações, a média diária subiu 6,4% frente a novembro de 2024, passando de US$ 1,46 bilhão para US$ 1,56 bilhão. Além disso, as importações também avançaram, com alta de 7,9% na média diária, de US$ 1,11 bilhão para US$ 1,19 bilhão.
Com isso, até a 1ª semana de novembro de 2025, a média diária da corrente de comércio alcançou US$ 2,759 bilhões. O saldo comercial, também pela média diária, ficou positivo em US$ 362 milhões. Portanto, houve crescimento de 7,1% em relação ao desempenho registrado em novembro de 2024.
Desempenho setorial das exportações
O setor agropecuário lidera o crescimento das vendas externas no início do mês. Pela média diária, houve alta de 42,2%, equivalente a US$ 99,66 milhões. Além disso, a indústria de transformação também apresentou expansão, com aumento de 10,7% (US$ 88,02 milhões).
Por outro lado, a indústria extrativa recuou 22,7% nas exportações, com queda de US$ 90,63 milhões na média diária.
Importações por setor
Nas importações, o comportamento foi misto. A agropecuária caiu 5,2% na média diária; no entanto, a indústria extrativa avançou 11,5%. A indústria de transformação também registrou crescimento, com alta de 8% e aumento de US$ 81,32 milhões. Enquanto isso, o fluxo total segue sustentado pela demanda industrial e pela recuperação gradual de alguns segmentos produtivos.
