Vírus Influenza no inverno reforça a importância da vacinação de equinos
No Brasil, cerca de 1 milhão de equinos economicamente ativos precisam de prevenção para evitar prejuízos aos criadores

Imunização de equinos é essencial para proteger a saúde dos animais e evitar perdas econômicas. Foto: Assessoria de Imprensa

O vírus da gripe Influenza, que costuma afetar seres humanos no inverno, também exige atenção especial dos criadores de equinos. No Brasil, o rebanho de cavalos, jumentos, mulas e burros soma cerca de 6 milhões de animais, sendo que aproximadamente 1 milhão estão diretamente envolvidos em atividades econômicas e requerem cuidados preventivos contra doenças respiratórias.
O país figura entre os dez maiores mercados de criação de cavalos de raça no mundo, conforme dados da plataforma Hippomundo. Apesar da relevância do setor para a economia nacional, ainda existe falta de informação entre os produtores sobre a necessidade de vacinar não apenas os animais de alto valor comercial, mas todo o rebanho, incluindo aqueles dedicados ao trabalho no campo.
Mesmo equinos usados na lida diária devem ser imunizados para evitar o contágio e a propagação do vírus entre os animais de competição ou de comércio. Embora o vírus Influenza equino raramente seja letal, seu alto potencial de contágio pode gerar perdas significativas, impactando competições esportivas, feiras e leilões.
A vacinação é indicada para proteção contra múltiplas enfermidades, como encefalomielite, rinopneumonite, influenza e tétano. A orientação é iniciar o esquema vacinal com duas doses no intervalo de 30 dias, seguidas de reforços semestrais ou anuais, conforme o nível de exposição dos animais.
O investimento em vacinação é considerado muito inferior aos custos e prejuízos associados à falta de proteção, especialmente em propriedades que trabalham tanto com animais de raça quanto com os usados no manejo diário. A prevenção é, portanto, uma estratégia fundamental para manter a sanidade e a produtividade do rebanho equino.
