INÍCIO AGRICULTURA Equinocultura

RS registra primeiro caso de Encefalite Equina do Oeste

Doença foi transmitida por mosquito infectado no Uruguai ou na Argentina, onde casos se alastram desde o ano passado

O Rio Grande do Sul registrou seu primeiro caso de Encefalite Equina do Oeste (EEO). A doença é transmitida pelo mosquito Culex spp. ou Aedes spp e foi confirmada em um cavalo usado para a lida diária em fazenda pecuária de Barra do Quaraí. O município localiza-se no extremo Oeste do Estado e faz fronteira com o Uruguai e a Argentina, que acumulam casos da doença desde 2023.

A enfermidade é causada pelo vírus do gênero Alphavirus e afeta o sistema nervoso dos animais, levando-os, na maioria dos casos, à morte. São verificados também sinais neurológicos e sintomas como febre, conjuntivite, cegueira, caminhada em círculos, dificuldade em permanecer de pé, falta de coordenação motora e dificuldade de engolir, entre outros.
Animal contaminado por mosquito em países vizinhos ao Brasil
Animal contaminado por mosquito em países vizinhos ao Brasil

Embora seja uma zoonose (pode acometer animais e humanos), a EEO não é transmitida entre os equinos ou dos equinos para o ser humano. “Por isso, não haverá interdição de propriedades ou restrições de eventos agropecuários”, explica o diretor-adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) da Seapi, Francisco Lopes. No entanto, os sintomas sejam imediatamente comunicados ao Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS) por meio das inspetorias de Defesa Agropecuária ou pelo Whatsapp (51) 98445-2033.
Embora seja uma zoonose, doença não é transmitida entre os equinos nem ao ser humano.
Francisco Lopes

Não existe tratamento específico para a enfermidade, cujos sintomas são muito semelhantes ao da raiva. No entanto, há vacinas disponíveis que podem ser eficazes na prevenção ou após a infecção. O imunizante não é obrigatório nos protocolos sanitários vigentes, mas atenua os sintomas e pode evitar que o animal vá a óbito. “Não é necessário sacrificar os equinos contaminados, pois alguns podem se recuperar”, informa a Seapi.
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