Os preços dos alimentos consumidos em domicílio subiram 0,14% em julho, um ritmo menor que a inflação geral, que teve alta de 0,36% no mês passado. Segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as quedas dos preços de alguns itens consumidos em casa pelas famílias brasileiras, como tubérculos, raízes e legumes, por exemplo, caíram 15,6% em julho, em razão do aumento sazonal de oferta.
As maiores quedas de preços em julho foram: batata inglesa (-24,8), cenoura (-20,7), tomate (-16,8), cebola (-6,8), laranja-lima (-12,9) e feijão carioca ( -6,0). Já a alta de outros produtos são reflexo da menor oferta, aliada à retomada da demanda com o início da flexibilização das medidas de isolamento social. No caso da carne bovina, a quantidade reduzida de animais para abate provocou valorizações sucessivas da arroba do boi gordo, explica a CNA.
O limão teve a maior alta no mês passado, de 22,6%, seguido por alface (7,8), leite longa vida (3,8%), carnes (3,7%) e arroz (2,2%).
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