Contrariando as expectativas do mercado divulgadas semanalmente no boletim Focus do Banco Central, que cravam para este ano uma alta de 1,59% no PIB, a sua gestora projeta um crescimento acima de 2%.
Walter Maciel, presidente da AZ Quest, que cuida de investimentos que somam mais de 24 bilhões de reais, vislumbra para a economia brasileira um futuro bem mais risonho do que andam apontando as previsões dos agentes financeiros.
Com a balança comercial do país cada vez mais robusta, Maciel avalia que, nesse ritmo, é grande a probabilidade de o dólar perder ainda mais força internamente e diz que não ficará surpreso se a moeda norte-americana chegar próxima de R$ 4,30 no fim de 2024.
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Quanto ao governo Lula, acrescento eu, se parar de hostilizar os empres
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“A minha preocupação para daqui a cinco anos”, sublinhou Maciel na entrevista concedida ao portal da revista Exame, “é nós exportarmos tanto que o real venha a se valorizar demais e o Brasil possa perder competitividade internacional. Mas aí seria um problema bom, pois daria para aumentar as reservas para desvalorizar o real ou montar um fundo soberano. Acho que estamos em um caminho espetacular”, completou.
Porém, ele alerta que para esse cenário positivo se concretizar não pode haver grandes problemas fiscais. O equilíbrio entre receita e despesa precisa ser buscado a qualquer preço. Aliás, nove entre dez economistas dizem que já é considerável o risco de um descontrole catastrófico das contas da União no curto prazo se a tendência gastadora da atual administração federal não for contida.
Fora isso, perguntado sobre os principais fatores que sustentam sua visão otimista, Maciel destacou as reformas realizadas durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro e o aumento de produção do petróleo e do agronegócio.
Quanto ao governo Lula, acrescento eu, se parar de hostilizar os empresários, de xingar os produtores rurais, de instigar a polarização política e de promover uma irresponsável gastança sem limites do dinheiro público, vai ajudar bastante.