O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,20% em agosto, acima da variação do mês anterior (-0,09%). No ano, o INPC acumula alta de 2,80% e, nos últimos 12 meses, de 4,06%, acima dos 3,53% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a taxa foi de -0,31%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,91% em agosto, após queda de 0,59% em julho. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,56%, acima do resultado de 0,07% observado em julho.
Duas áreas registraram queda em agosto. O menor resultado foi em Belo Horizonte (-0,24%), onde pesaram as quedas de 9,09% nos preços dos ônibus urbano e de 7,15% no frango em pedaços. Já a maior variação, ocorreu em Belém (0,74%), puxada pela alta de 8,82% na energia elétrica residencial.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de julho a 29 de agosto de 2023 (referência) com os preços vigentes no período entre 29 de junho e 28 de julho de 2023 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.