As importações brasileiras de diesel a partir dos Estados Unidos somaram praticamente o mesmo volume do produto originado na Rússia no mês de outubro, quando 1,02 milhão de m³ desembarcaram no Brasil, de acordo com os dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O volume mês representa uma queda de 17pc em relação a outubro de 2022 e marca o menor nível para o mês desde 2020.
A queda ocorreu em meio ao aumento na produção de diesel nas refinarias da Petrobras e à redução das importações de produto russo. O governo da Rússia suspendeu temporariamente as exportações de derivados de petróleo em setembro, o que afetou o volume de desembarques no Brasil em outubro.
A suspensão fez com que os EUA recuperassem participação no mercado brasileiro, chegando a 42pc do volume total, em linha com parcela da Rússia, de 42,1pc neste mês. Os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait originaram 9,9pc e 6,1pc do volume de diesel importado, respectivamente.
As importações brasileiras de gasolina caíram 64pc para 271.900m³, reflexo do arrefecimento da demanda doméstica. As exportações atingiram o maior nível em três anos, a 439.430m³, ultrapassando as importações pela primeira vez desde dezembro de 2021. Os EUA foram o principal parceiro comercial do Brasil em ambos os fluxos: as cargas com combustível norte-americano representaram metade do volume importado pelo Brasil e recebeu quase 89pc das exportações brasileiras