Certificado Fitossanitário Eletrônico supera 20 mil emissões
Certificado Fitossanitário Eletrônico ultrapassa 20 mil emissões e fortalece exportações brasileiras de produtos vegetais
O Certificado Fitossanitário Eletrônico (e-Phyto), implementado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ultrapassou, na última segunda-feira (18), a marca de 20 mil emissões.
O Mapa lançou a ferramenta em maio de 2024, sob liderança do ministro Carlos Fávaro. A primeira emissão ocorreu em 16 de janeiro deste ano, após a instituição da Portaria nº 749/2024, que tornou a certificação obrigatória para exportações de produtos vegetais.
Segundo Fávaro, o certificado funciona como um passaporte das mercadorias, assegurando a sanidade no comércio internacional. Além disso, ele ressaltou que o governo moderniza o processo para dar mais agilidade, eliminando papéis e carimbos. “Quero deixar como legado um ministério contemporâneo, que facilite a vida da população e abra novas oportunidades”, afirmou.
O e-Phyto, sigla para electronic phytosanitary certificate, surgiu em parceria entre o Mapa e a Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV). Seu objetivo é substituir certificados em papel por versões digitais, seguras e padronizadas. Dessa forma, a ferramenta fortalece o comércio internacional com menos burocracia e mais agilidade nas negociações.
Desde janeiro, 447 empresas já recorreram ao sistema para exportar produtos de origem vegetal. As certificações ocorreram em 61 pontos de portos e aeroportos espalhados pelo país. Até o momento, os documentos atenderam 52 países e incluíram 56 tipos de produtos vegetais, como frutas, grãos e sementes.
Certificado Fitossanitário Eletrônico garante agilidade e segurança às exportações brasileiras. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária / Divulgação
Assim, o e-Phyto tornou-se um importante facilitador das exportações brasileiras de produtos vegetais, pois oferece mais rapidez, segurança e rastreabilidade ao processo.
A expectativa do Mapa é que, com o avanço da digitalização, o número de emissões continue crescendo nos próximos meses. Dessa maneira, os produtos agrícolas brasileiros devem alcançar mais mercados internacionais com um padrão reconhecido e eficiente em comparação ao modelo anterior.
