O avião da empresa aérea Azul que decolou do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para Recife (PE), de onde sairia para a cidade indiana de Mumbai, na Índia, em uma viagem de 12 mil km e com cerca de 15 horas de duração, para buscar dois milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Oxford continua no chão. O imunizante foi adquirido pela pasta junto ao laboratório indiano Serum Institute para garantir o início da vacinação dos brasileiros de forma simultânea e gratuita, mas o governo indiano não garantiu a entrega. O motivo seria a prioridade para vacinar os próprios habitantes antes de distribuírem a vacina para outros países. O programa de vacinação naquele país deve ser lançado no sábado, dia 16/01, e segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Anurag Srivastava, "ainda é muito cedo para discutir a entrega a outras nações".
Adesivos com o slogan da campanha do Governo Federal “Brasil Imunizado: Somos uma só Nação” e a imagem do Zé Gotinha foram estampados nas duas laterais do Airbus A330neo. A aeronave é a maior da frota da companhia e estará equipada com contêineres especiais para garantir o controle de temperatura das doses. Sem decolar para buscar a carga de vacinas estimada em 15 toneladas, novo horário para o vôo acontece ainda está sendo avaliado de acordo com o andamento dos das negociações feitas pelo Governo Federal com o governo indiano.
Com o atraso, Governo já cancelou a cerimônia de lançamento da campanha, que seria na próxima quarta-feira
Membro dos governo estão otimistas e afirmam que os atrasos estão acontecendo apenas por questões logísticas e de cronograma. Porém, outros interlocutores afirmam que os indianos sempre foram vagos sobre quando o lote de vacinas poderia ser entregue. A vacina da AstraZeneca/Oxford será produzida no Brasil pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), mas ainda não há estoques no país.
Já a vacina chinesa Coronavac, desenvolvida pelo instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, já tem possui doses em quantidade significativa no país. Os dois imunizantes estão no momento tendo seus pedidos de análise emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
