Um dos dois principais levantamentos (o outro é o da revista Exame) que medem o desempenho da economia brasileira, o recém-divulgado anuário Valor 1000 mostrou a resiliência, a resistência e a superação das grandes companhias na travessia da pandemia. A despeito da recessão econômica decorrente da covid-19, a receita líquida das 1000 maiores empresas registrou crescimento nominal de 10,1% em 2020, para um agregado de R$ 4,72 trilhões. Puxada pela performance positiva da receita líquida consolidada do agronegócio, foi a segunda melhor taxa de evolução anual nos últimos sete anos, inferior apenas ao avanço de 17,2% de 2018. Além de listar as 1000 maiores empresas do país, o ranking do jornal Valor Econômico também apontou 26 campeãs setoriais, identificadas a partir da análise de oito critérios de avaliação contábil e financeira. Entre as dez mais bem pontuadas no segmento agropecuário, aparecem, pela ordem de classificação, as cooperativas agroindustriais paranaenses Coamo (5ª posição), Lar (7ª) e C.Vale (9ª). Em faturamento, a Lar saltou na classificação geral do 101° lugar em 2019 para o 78° no anuário 2021, tornando-se a 11ª maior empresa dos três estados do Sul.