Commodities
01-11-2024 | 17:02:00
Por: Rodrigo Trage
Conforme os preços do farelo foram caindo com mais intensidade, vimos as cotações da soja também retraírem, fazendo com que os preços trabalhassem abaixo do fechamento de ontem, encerrando com uma leve queda de -0,08% cotado a U$9,93/bushel.
Na variação semanal a soja fechou estável com desvalorização de -0,38%. Para a próxima semana devemos ver uma continuação desse movimento mais imparcial, até termos a definição da eleição presidencial nos EUA, que tende a causar grande impacto, por isso é difícil de imaginar que os participantes do mercado farão grandes posições até ter uma definição sobre este tópico.
Para o farelo a queda foi de -1,40%. Na atualização dos fundamentos, temos a fiscalizações portuária na China alongando o prazo de inspeção dos navios esse atraso deve reduzir a demanda pelo derivado da soja, pelo menos no curto prazo.
Em outubro os preços do farelo tiveram desvalorização de 12,32% e hoje o mercado renova as mínimas do ano, encerrando a U$295,3 por tonelada curta.
Enquanto isso os futuros do óleo tiveram uma excelente semana subindo +4,87%, problemas com a safra de girassol na região do Mar Negro acabam restringindo a oferta de óleos vegetais.
O milho teve valorização de +0,91% na CBOT, a demanda pelo milho americano segue muito boa, o preço mais atrativo e a disponibilidade acabam atraindo compradores para lá, contribuindo para um volume de 2,8 milhões de toneladas de vendas na semana.
Para o trigo tivemos uma continuação do movimento de queda do dia anterior que estava ligado ao baixo interesse global pelo trigo americano, como pudemos ver no relatório de vendas semanais do USDA. Por tanto o trigo encerra o pregão com queda de -0,44% cotado a U$5,68/bushel.
No Brasil o contrato futuro de milho novembro trabalhou estável durante todo o dia, mesmo com a alta do milho na CBOT e a forte alta do Dólar contra o Real (+1,36%), o contrato teve uma leve alta de +0,19% e encerra a semana cotado a R$73,05/saca.
Corretores na região de Campinas comentam que compradores tentam encontrar ofertas de milho a um preço mais favorável, mas não acham contrapartida. Essa dificuldade em realizar compras para recompor estoques vai ficando pior a cada dia, sugerindo que compradores, que dependem exclusivamente do mercado interno local, vão ter que acabar pagando o que estão pedindo.
Para a semana que vem caso esse cenário se concretize, devemos ver os preços dos futuros testando novamente a região dos R$74/saca.
A taxa de desemprego se manteve estável em 4,1%. Esses dados foram vistos com bons olhos pelos mercados e com isso as bolsas nos EUA operaram em alta neste pregão.
Principais Variações:ÁSIA/PACÍFICO: JAPÃO: -2,79%HONG KONG: +0,93%EUROPA: ESPANHA: +1,46%EUA: SP 500: +0,52% / NASDAQ: +0,82%BRASIL: IBOVESPA: -1,13%.
Futuros da soja encerram estáveis na CBOT em meio a alta do óleo e a queda do farelo
Preços da soja trabalharam abaixo do fechamento de ontem na Bolsa de Chicago, encerrando com uma leve queda de -0,08% cotado a U$9,93/bushel
Por: Rodrigo Trage
Conforme os preços do farelo foram caindo com mais intensidade, vimos as cotações da soja também retraírem, fazendo com que os preços trabalhassem abaixo do fechamento de ontem, encerrando com uma leve queda de -0,08% cotado a U$9,93/bushel.
Na variação semanal a soja fechou estável com desvalorização de -0,38%. Para a próxima semana devemos ver uma continuação desse movimento mais imparcial, até termos a definição da eleição presidencial nos EUA, que tende a causar grande impacto, por isso é difícil de imaginar que os participantes do mercado farão grandes posições até ter uma definição sobre este tópico.
Para o farelo a queda foi de -1,40%. Na atualização dos fundamentos, temos a fiscalizações portuária na China alongando o prazo de inspeção dos navios esse atraso deve reduzir a demanda pelo derivado da soja, pelo menos no curto prazo.
Em outubro os preços do farelo tiveram desvalorização de 12,32% e hoje o mercado renova as mínimas do ano, encerrando a U$295,3 por tonelada curta.
O milho teve valorização de +0,91% na CBOT, a demanda pelo milho americano segue muito boa, o preço mais atrativo e a disponibilidade acabam atraindo compradores para lá, contribuindo para um volume de 2,8 milhões de toneladas de vendas na semana.
Para o trigo tivemos uma continuação do movimento de queda do dia anterior que estava ligado ao baixo interesse global pelo trigo americano, como pudemos ver no relatório de vendas semanais do USDA. Por tanto o trigo encerra o pregão com queda de -0,44% cotado a U$5,68/bushel.
Corretores na região de Campinas comentam que compradores tentam encontrar ofertas de milho a um preço mais favorável, mas não acham contrapartida. Essa dificuldade em realizar compras para recompor estoques vai ficando pior a cada dia, sugerindo que compradores, que dependem exclusivamente do mercado interno local, vão ter que acabar pagando o que estão pedindo.
Para a semana que vem caso esse cenário se concretize, devemos ver os preços dos futuros testando novamente a região dos R$74/saca.
Macroeconomia
Dados do mercado de trabalho americano foram publicados nesta manhã. O relatório de empregos veio bem abaixo da expetativa, com uma variação do número de pessoas empregadas de apenas 12 mil com relação ao anterior. A expectativa do mercado era de 106 mil.A taxa de desemprego se manteve estável em 4,1%. Esses dados foram vistos com bons olhos pelos mercados e com isso as bolsas nos EUA operaram em alta neste pregão.
Principais Variações:ÁSIA/PACÍFICO: JAPÃO: -2,79%HONG KONG: +0,93%EUROPA: ESPANHA: +1,46%EUA: SP 500: +0,52% / NASDAQ: +0,82%BRASIL: IBOVESPA: -1,13%.