China volta do feriado e dados decepcionam mercados globais nesta terça-feira (08/10). As bolsas reagiram negativamente na Ásia, assim como o minério de ferro e demais commodities.
Esse fator desencadeou um movimento de forte queda no petróleo que arrastou o setor de óleos neste pregão.
Com a forte queda do óleo de soja de 3,32% os futuros do grão seguiram a tendência de baixa dos últimos pregões, com queda de 1,72% cotado a U$10,16 por bushel. Além desse fator temos a melhora climática para o Brasil que deve tomar mais corpo a partir da segunda quinzena deste mês.
Do complexo da soja o farelo foi o derivativo com a menor queda neste pregão, registrando uma desvalorização de apenas 0,31%.
Futuros do milho apresentaram dificuldades para se manter no positivo devido a forte queda da soja e teve desvalorização de 1,23%, cotado a U$ 4,20 por bushel, neste patamar o milho encontrou o seu suporte gráfico e pode esboçar uma reação a partir desse ponto. Caso não consiga se sustentar nesse patamar, o movimento de queda pode se estender até os U$4.
Na parte fundamentalista, temos a robusta safra de milho americana trazendo pressão sobre os preços e por outro lado, um farmer selling muito baixo na Argentina e no Brasil, o que dá espaço para a janela de exportação americana, o contrapeso entre esses dois fatores pode sustentar os preços do milho no curto prazo.
Já o futuro de trigo conseguiu terminar a sessão em alta de 0,38%..
Na B3 o contrato de milho novembro foi na contramão do movimento visto na CBOT e registrou alta de mais de 1% e encerrou cotado a R$67,83, auxiliado por um dólar mais forte, outro fator que vem preocupando o mercado de milho é a recente alta da ureia, o custo mais alto pode impactar nas intenções de milho safrinha.
Principais Variações:
EUROPA:: INGLATERRA: -1,36%
EUA: SP 500: +0,98% / NASDAQ: +1,44%
BRASIL: IBOVESPA: -0,35%
ÁSIA: HONG KONG: -9,41% / SHANGHAI: +4,55%