Nesta quarta-feira (09/10) não tivemos nenhuma alteração nos fundamentos das commodities na Bolsa de Chicago (CBOT). Tudo seguiu como antes.
Do lado positivo para os preços, temos uma menor oferta de derivados de soja no mercado global. Do lado negativo para os preços na CBOT, temos a melhora climática nos mapas para a região centro-oeste do Brasil.
Quanto a análise gráfica, o futuro da soja tocou na região do suporte estabelecida na redondeza dos U$10,20 por bushel e hoje os preços fecharam exatamente neste preço, subindo 0,39%.
Já os derivados da soja deram continuidade ao movimento, o óleo encerrou com queda de 0,07% e o farelo se desvalorizou em 0,56%.
O óleo segue sendo pressionado pela desvalorização do petróleo, que nesta sessão chegou a cair mais de 2,00%, após o fechamento da CBOT o petróleo conseguiu se recuperar praticamente zerando a queda do dia.
Essa retomada não impactou o óleo da soja pois este já havia encerrado o período de negociações.
O milho registrou uma leve alta de 0,06%, operando estável ao longo do dia.
Sem novos motivadores o milho parece se equilibrar entre a entrada de mais volume do milho americano e a fraca concorrência das origens Sul-americana. O trigo conseguiu se destacar dos demais e encerrou com valorização de 0,71%, cotado a U$6,00.
Na B3 o contrato futuro de milho teve grande variação ao longo do dia. Após iniciar a sessão em alta, os preços chegaram a trabalhar com mais de meio porcento de queda, mas conseguiu se recuperar e encerrou com alta de 0,70%, cotado a R$68,22 por saca.
A demanda interna tem sustentado os preços em um patamar mais elevado, apoiados por uma perspectiva de maior demanda para o ano que vem devido ao aumento de indústrias de etanol a partir do milho e pela incerteza relacionada ao tamanho da área que será dedicada ao plantio do milho safrinha devido ao recente aumento do custo da ureia.
Macroeconomia
O principal destaque da agenda econômica foi a publicação do índice de inflação no Brasil, o dado publicado mostrou que a inflação acelerou acima da expectativa, relacionado a um maior custo energético devido a mudança das bandeiras tarifárias.
Principais Variações:
ÁSIA: SHANGHAI: -6,52%
