La Niña é oficialmente confirmado deve impactar o clima até o verão 2025/2026
Fenômeno climático La Niña foi confirmado pela NOAA e deve influenciar o clima brasileiro com intensidade fraca até o início de 2026

La Niña oficialmente confirmada pela NOAA deve durar até o verão 2025/2026 e influenciar o clima no Brasil. Foto: Canva

A La Niña foi oficialmente confirmada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). O órgão anunciou a configuração do fenômeno no Pacífico tropical e afirmou que ele deve persistir nos próximos meses.
As condições de La Niña começaram em setembro de 2025. Nesse período, as temperaturas da superfície do mar (TSM) ficaram abaixo da média no Pacífico equatorial central e oeste. Na região do Niño 3.4 — localizada entre 170°W e 120°W —, as anomalias médias diárias variaram entre -1,0 °C e -0,5 °C. Esse resfriamento consolidou a formação do fenômeno climático.
O La Niña ocorre quando os desvios de TSM ficam abaixo de -0,5 °C. Esse comportamento costuma alterar o regime de chuvas e as temperaturas em várias partes do planeta, incluindo o Brasil.
De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa em Clima (IRI), o La Niña deve continuar entre outubro e dezembro de 2025, com 60% de probabilidade de persistência. O fenômeno deve permanecer em intensidade fraca, com índice Niño-3.4 entre -0,5 °C e -0,9 °C.
As projeções apontam que o fenômeno deve durar até o verão 2025/2026, entre dezembro e fevereiro. Mesmo assim, os especialistas calculam 50% de chance de transição para uma condição neutra entre janeiro e março de 2026. No entanto, eles ressaltam que previsões mais longas envolvem maior grau de incerteza.

Mapa de anomalias de TSM no período de 16 a 30 de setembro de 2025.

Monitoramento do índice diário de El Niño/La Niña na região 3.4.
