Compromissos em alimentar o mundo, sustentabilidade e competição de mercado são fatores que necessitam de conectividade e análises em tempo real, especialmente neste momento de início de plantio da próxima safra agrícola.
E diante dos atuais cenários complexos e desafiadores, por conta das drásticas mudanças climáticas, conflitos geopolíticos e incertezas econômicas, o produtor rural precisa estar conectado para uma melhor assertividade em suas tomadas de decisões e para obter o máximo potencial das tecnologias já disponíveis no campo.
Mesmo com tantos desafios, a produção de grãos no Brasil deve aumentar mais de 8% na safra 2024/2025, de acordo com os últimos levantamentos da Conab.
E a conexão 3G/ 4G, que leva sinal de qualidade até às áreas mais remotas, não só dentro da porteira, mas, também, em torno das fazendas, é um dos fatores importantes nesse processo. A presença da inteligência de dados nas propriedades rurais está revolucionando a maneira como o agronegócio opera, proporcionando um aumento significativo na produtividade e nos resultados das safras.
Com um mercado cada vez mais competitivo, a tomada de decisões para quem vive e trabalha no campo é indispensável
“A conectividade vai além de troca de dados, isso é um fato. O produtor antenado com o que acontece no mundo, consegue enxergar possibilidades de forma adiantada melhorando seu planejamento e gestão, contribuindo rapidamente para sua produção e as comunidades dos entornos”, explica Rodrigo Oliveira, CEO da Sol by RZK, empresa que atua no setor.
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Por meio da conexão de qualidade, os produtores podem monitorar suas plantações em tempo real, coletar dados sobre as condições climáticas, a umidade do solo e o estado de saúde das plantas
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Rodrigo Oliveira, CEO da Sol by RZK
Para Rodrigo, a oferta de pacotes de dados oferece, além de modernização no campo, desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, de forma acessível para todos, valores inclusive ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS/ONU).
"Por meio da conexão de qualidade, os produtores podem monitorar suas plantações em tempo real, coletar dados sobre as condições climáticas, a umidade do solo e o estado de saúde das plantas", salienta o executivo.
Sensores instalados e interligados nas lavouras fornecem informações que permitem ajustar as práticas agrícolas de forma precisa, no momento correto, como irrigação e uso de insumos, reduzindo desperdícios e garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente.
Além disso, sistemas de gestão agrícola conectados e integrados permitem que os produtores analisem grandes volumes de dados e tenham melhor leitura para tomar decisões assertivas sobre o melhor momento para plantar, aplicar fertilizantes, negociar produções ou realizar a colheita; e prever riscos.
O futuro da agricultura brasileira promete transformar ainda mais o campo, com inovações como máquinas autônomas, robôs agrícolas e a expansão do uso da inteligência artificial. Essas tecnologias, quando integradas, podem elevar os patamares de eficiência, sustentabilidade e lucratividade nas propriedades rurais.
"Mas elas só vão alcançar sua plenitude quando superarmos o maior desafio: a conectividade", finaliza Rodrigo.