Chuvas no Rio Grande do Sul
01-06-2024 | 12:01:00
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A enxurrada afetou 475 dos 497 municípios do Estado e alterou a vida de 2.39 milhões de gaúchos. Outras 806 pessoas se feriram. Há 43 desaparecidos. O RS tem 580.111 desalojados e 37.328 pessoas em abrigos.
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Os resgatistas salvaram 77.873 pessoas e 12.543 animais no Estado.
Depois de uma cheia histórica em maio, o Rio Guaíba continua tendo baixa em seu nível e está em 3,49 metros na manhã deste domingo, na medição na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A cota de inundação é de 3,60 metros.
A marca foi obtida às 8h na régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Agência Nacional de Águas (ANA). O nível, no entanto, ainda está acima da cota de alerta, de 3,15 metros.
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Após maio ter sido marcado pela maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, junho deve ter chuva abaixo da média para o mês, conforme informações da MetSul Meteorologia.
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) colocou em operação 65% das Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps), contabilizando 15 operantes das 23 existentes na cidade. No auge da crise causada pela maior enchente da história, apenas 17% das casas de bombas estavam funcionando e 19 tiveram de ser desligadas por falta de energia elétrica ou inundação. Atualmente, estão ligadas as Ebaps 1, 3, 4, 5, 6, 7, 11A, 11B, 12, 13, 14, 15, 16, 19 e 22.
Estão funcionando também seis bombas de alta capacidade emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que cedeu profissionais para a instalação dos aparelhos. São equipamentos com alto poder de escoamento de água, que pesam cerca de 10 toneladas, demandam complexas operações para montagem e têm capacidade para drenar 7,2 milhões de litros por hora.
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Três dessas máquinas estão no bairro Sarandi, uma no Humaitá e outras duas na área do aeroporto Salgado Filho, todas na Zona Norte da capital gaúcha. Outras sete bombas-trator também auxiliam no escoamento de água do terminal aéreo.
Estações de Tratamento de Água - Cinco das seis ETAs espalhadas pela cidade estão em operação, mas com capacidade média de 85%, em razão da turbidez da água captada, com muito barro, o que demanda um tratamento mais complexo e lento para garantir a potabilidade do recurso enviado para as torneiras. A ETA das Ilhas foi destruída pela enchente. Para compensar, o Dmae tem enviado caminhões-pipa para a região, conforme a demanda.
Equipes da Secretaria de Serviços Urbanos (SMSUrb) concluíram os serviços de recomposição de três pontos do dique do Sarandi, em trecho da Vila Nova Brasília, na Zona Norte. Os trabalhos começaram na última terça-feira. Foram colocadas pedras de rachão para impedir que a água do arroio Passo das Pedras, popularmente conhecido como arroio Sarandi, extravasasse pela estrutura do dique, que é de argila e tem a finalidade de fazer a proteção da região das cheias do rio Gravataí.
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Pelo menos 37 casas, que estavam desabitadas em razão da enchente e que foram construídas irregularmente em cima do dique, tiveram de ser removidas para o trabalho. A prefeitura de Porto Alegre garantiu o pagamento de Bônus-Moradia para famílias.A força-tarefa da Prefeitura de Porto Alegre para limpar a cidade após a enchente chega a sete locais neste domingo. As equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) atuam nos trechos onde a água baixou. Desde 6 de maio, quando as limpezas começaram nos pontos de resgate, até a noite de sábado, 1º, foram retiradas 25.694 toneladas de resíduos das ruas, como restos de móveis estragados, raspagem de lodo acumulado e varrição. Em áreas inundadas, o DMLU precisa aguardar que a água recue para dar início ao serviço.
Cerca de 800 garis das seções Centro, Extremo-Sul, Norte, Sul e Leste estão atuando nos serviços de limpeza dos bairros mais afetados pela cheia do Guaíba. Os trabalhadores são auxiliados por mais de 300 equipamentos entre caminhões e retroescavadeiras. Os serviços são coordenados pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb).
Sobe para 172 o número de mortes após enchentes
Balanço da Defesa Civil Estadual também aponta 42 pessoas ainda desaparecidas
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A enxurrada afetou 475 dos 497 municípios do Estado e alterou a vida de 2.39 milhões de gaúchos. Outras 806 pessoas se feriram. Há 43 desaparecidos. O RS tem 580.111 desalojados e 37.328 pessoas em abrigos.
Os resgatistas salvaram 77.873 pessoas e 12.543 animais no Estado.
Depois de uma cheia histórica em maio, o Rio Guaíba continua tendo baixa em seu nível e está em 3,49 metros na manhã deste domingo, na medição na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A cota de inundação é de 3,60 metros.
A marca foi obtida às 8h na régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Agência Nacional de Águas (ANA). O nível, no entanto, ainda está acima da cota de alerta, de 3,15 metros.
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) colocou em operação 65% das Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps), contabilizando 15 operantes das 23 existentes na cidade. No auge da crise causada pela maior enchente da história, apenas 17% das casas de bombas estavam funcionando e 19 tiveram de ser desligadas por falta de energia elétrica ou inundação. Atualmente, estão ligadas as Ebaps 1, 3, 4, 5, 6, 7, 11A, 11B, 12, 13, 14, 15, 16, 19 e 22.
Estão funcionando também seis bombas de alta capacidade emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que cedeu profissionais para a instalação dos aparelhos. São equipamentos com alto poder de escoamento de água, que pesam cerca de 10 toneladas, demandam complexas operações para montagem e têm capacidade para drenar 7,2 milhões de litros por hora.
Estações de Tratamento de Água - Cinco das seis ETAs espalhadas pela cidade estão em operação, mas com capacidade média de 85%, em razão da turbidez da água captada, com muito barro, o que demanda um tratamento mais complexo e lento para garantir a potabilidade do recurso enviado para as torneiras. A ETA das Ilhas foi destruída pela enchente. Para compensar, o Dmae tem enviado caminhões-pipa para a região, conforme a demanda.
Equipes da Secretaria de Serviços Urbanos (SMSUrb) concluíram os serviços de recomposição de três pontos do dique do Sarandi, em trecho da Vila Nova Brasília, na Zona Norte. Os trabalhos começaram na última terça-feira. Foram colocadas pedras de rachão para impedir que a água do arroio Passo das Pedras, popularmente conhecido como arroio Sarandi, extravasasse pela estrutura do dique, que é de argila e tem a finalidade de fazer a proteção da região das cheias do rio Gravataí.
Cerca de 800 garis das seções Centro, Extremo-Sul, Norte, Sul e Leste estão atuando nos serviços de limpeza dos bairros mais afetados pela cheia do Guaíba. Os trabalhadores são auxiliados por mais de 300 equipamentos entre caminhões e retroescavadeiras. Os serviços são coordenados pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb).