Chuvas no Rio Grande do Sul
23-05-2024 | 14:04:00
Por: Gustavo Paes
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Ao menos 806 pessoas se feriram. Há registro de 72 desaparecidos. O RS tem 581.643 desalojados e 65.762 pessoas em abrigos ou em casa de parentes e amigos. São 2,34 milhões de gaúchos afetados pela tragédia climática. A chuva também levou o Guaíba ao maior nível já registrado: 5,35 metros no Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre. O nível do Guaíba chegou a 3,96 metros na madrugada, mas estava em 3,83 metros no Cais Mauá, na medição das 9h15min. Especialistas, porém, projetam volume acima da cota de inundação até o início de junho.
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O desastre climático ainda afetou o fornecimento de água tratada e de energia elétrica em centenas de milhares de imóveis. As equipes de resgate salvaram 82.666 pessoas e 12.440 animais. O boletim mais recente da Corsan informa que o sistema foi normalizado e a companhia segue trabalhando para o restabelecimento do serviço em pontos específicos. Na capital, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) relata que uma estação de tratamento de água (ETA) segue com operações suspensas, a ETA das Ilhas. As outras ETAs da cidade estão operando, embora algumas com capacidade reduzida. Isso estaria provocando um novo alagamento dos bairros Praia de Belas e Menino Deus, na área central.
Começa hoje a limpeza das áreas internas do Mercado Público, no Centro Histórico, com uma equipe que fará a remoção do lodo por meio de hidrojateamento e auxílio de caminhão-pipa. Os serviços também incluem a desinfecção do local e devem demorar cinco dias, com investimento de R$ 284 mil. Em uma segunda etapa, os permissionários poderão avaliar os prejuízos e realizar o descarte de resíduos com auxílio do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). A terceira etapa prevê desinfecção da área térrea e a limpeza e desinfecção do piso superior.
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“Vamos trabalhar com rapidez para devolver o Mercado Público aos mercadeiros e aos porto-alegrenses”, explica o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa. Equipes do DMLU fazem a limpeza da parte externa do prédio histórico. A água chegou a 1,7 metros acima do verificado na enchente de 1941.
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O DMLU contratou um aterro de inertes para disposição final dos resíduos retirados pós-enchente. No valor de R$ 19,710 milhões, o contrato tem um prazo de seis meses. A contratada é a Unidade de Valorização de Resíduos da Construção Civil São Judas Tadeu Ltda, de Gravataí.
Neste aterro de inertes será possível descartar de 77 mil a 180 mil toneladas de resíduos pós-enchente. A operação de envio destes materiais até o aterro de Gravataí começou ontem. Os caminhões vão coletar os materiais dispostos, atualmente, em três bota-espera, localizados nas regiões que foram inundadas ou próximas. Um deles é o aterro da Serraria e outros dois estão localizados na avenida Loureiro da Silva.
Cerca de 42 mil veículos transitaram pelo corredor humanitário ampliado, no Centro Histórico, no primeiro dia após a liberação do acesso lateral junto à Estação Rodoviária, segundo informações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Desde o final da tarde da terça-feira, dia 21, os motoristas têm uma rota ampliada para entrada e saída da Capital via Largo Vespasiano Júlio Veppo, o que possibilitou a abertura do Túnel da Conceição, no sentido Capital/Interior. Em 24 horas, o fluxo médio observado chegou a 1,7 mil veículos por hora.
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Por: Gustavo Paes
Ao menos 806 pessoas se feriram. Há registro de 72 desaparecidos. O RS tem 581.643 desalojados e 65.762 pessoas em abrigos ou em casa de parentes e amigos. São 2,34 milhões de gaúchos afetados pela tragédia climática. A chuva também levou o Guaíba ao maior nível já registrado: 5,35 metros no Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre. O nível do Guaíba chegou a 3,96 metros na madrugada, mas estava em 3,83 metros no Cais Mauá, na medição das 9h15min. Especialistas, porém, projetam volume acima da cota de inundação até o início de junho.
Começa hoje a limpeza das áreas internas do Mercado Público, no Centro Histórico, com uma equipe que fará a remoção do lodo por meio de hidrojateamento e auxílio de caminhão-pipa. Os serviços também incluem a desinfecção do local e devem demorar cinco dias, com investimento de R$ 284 mil. Em uma segunda etapa, os permissionários poderão avaliar os prejuízos e realizar o descarte de resíduos com auxílio do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). A terceira etapa prevê desinfecção da área térrea e a limpeza e desinfecção do piso superior.
“Vamos trabalhar com rapidez para devolver o Mercado Público aos mercadeiros e aos porto-alegrenses”, explica o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa. Equipes do DMLU fazem a limpeza da parte externa do prédio histórico. A água chegou a 1,7 metros acima do verificado na enchente de 1941.
Neste aterro de inertes será possível descartar de 77 mil a 180 mil toneladas de resíduos pós-enchente. A operação de envio destes materiais até o aterro de Gravataí começou ontem. Os caminhões vão coletar os materiais dispostos, atualmente, em três bota-espera, localizados nas regiões que foram inundadas ou próximas. Um deles é o aterro da Serraria e outros dois estão localizados na avenida Loureiro da Silva.
Cerca de 42 mil veículos transitaram pelo corredor humanitário ampliado, no Centro Histórico, no primeiro dia após a liberação do acesso lateral junto à Estação Rodoviária, segundo informações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Desde o final da tarde da terça-feira, dia 21, os motoristas têm uma rota ampliada para entrada e saída da Capital via Largo Vespasiano Júlio Veppo, o que possibilitou a abertura do Túnel da Conceição, no sentido Capital/Interior. Em 24 horas, o fluxo médio observado chegou a 1,7 mil veículos por hora.