Chuvas no Rio Grande do Sul
31-05-2024 | 7:45:00
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A área cultivada no Estado está estimada em 900.203 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA). A produtividade da cultura estava inicialmente estimada em 8.325 quilos por hectare, mas deverá sofrer redução após o levantamento das perdas que está sendo realizado.
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Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, da área total cultivada na região, estimada em 359.115 hectares, restam cerca de 9 mil hectares a serem colhidos, incluindo algumas áreas com possíveis perdas totais. Em São Borja, os produtores se esforçam para realizar a colheita em áreas com risco de novo alagamento em razão da elevação do nível do Rio Uruguai.
A colheita foi concluída em Maçambará e a produtividade média é de 7.523 quilos por hectare, apresentando bons rendimentos até meados de abril. Contudo, em função das chuvas constantes e dos ventos fortes, houve queda expressiva de 20% a 30% na produtividade.
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Em Quaraí, a colheita foi concluída, e as produtividades estão ligeiramente abaixo das expectativas iniciais. Há relatos de perda de qualidade dos grãos em partes das lavouras afetadas que sofreram acamamento e atrasos na colheita, causados pelas dificuldades de acesso. Os produtores estão animados com a produtividade obtida, pois os preços do arroz se mantêm elevados, mesmo durante o período de colheita.
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Na de Pelotas, a colheita está praticamente concluída, chegando a 97% das lavouras. A operação foi inviabilizada no período pela impossibilidade de trilha. As áreas ainda a serem colhidas estão localizadas em Arroio Grande, Canguçu, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
Na de Santa Maria, a área cultivada alcançou 132.688 hectares. A expectativa inicial era de produtividade média de 7,8 mil quilos por hectare. Contudo, a apuração atual indica produtividade de 6.597 quilos por hectare. Cerca de 5% da área ainda não foi colhida.
Na de Santa Rosa, a colheita foi finalizada, e os produtores estão utilizando as áreas de arroz para disponibilizar forragem aos bovinos, que aproveitam a brotação das plantas e consomem a parte mais tenra da palha residual.
Na de Soledade, a frequência de chuvas volumosas na região mantém áreas de arroz encharcadas e dificulta a entrada de máquinas para continuar as colheitas. Estima-se que 30% da área cultivada não foi colhida, e muitos produtores consideram abandonar as lavouras devido às elevadas perdas e à inviabilidade de colheita. Nas lavouras colhidas após as chuvas (muitas inundadas), os grãos apresentaram coloração amarela e baixa qualidade comercial.
Em Rio Pardo, a colheita foi encerrada, alcançando 65% da área colhida, sendo 60% realizados antes das inundações (safra normal) e 5% depois. As perdas ultrapassam 80% nessas áreas. Em Pantano Grande, o percentual colhido antes das cheias foi de aproximadamente 85%; em Vera Cruz, 70%; e em Vale Verde, 73%. Os produtores com seguro acionaram o Proagro, resultando em alta demanda por perícia.
Comercialização (saca de 50 quilos) - Conforme o levantamento semanal de preços realizados pela Emater/RS-Ascar, no Estado, a saca de arroz apresentou elevação de 1,50%, passando de R$ 111,46 para R$ 113,15.
Chuva e vento devem reduzir produtividade do arroz
Produtores estão animados com o rendimento obtido, pois os preços do grão se mantêm elevados
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A área cultivada no Estado está estimada em 900.203 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA). A produtividade da cultura estava inicialmente estimada em 8.325 quilos por hectare, mas deverá sofrer redução após o levantamento das perdas que está sendo realizado.
A colheita foi concluída em Maçambará e a produtividade média é de 7.523 quilos por hectare, apresentando bons rendimentos até meados de abril. Contudo, em função das chuvas constantes e dos ventos fortes, houve queda expressiva de 20% a 30% na produtividade.
Em Quaraí, a colheita foi concluída, e as produtividades estão ligeiramente abaixo das expectativas iniciais. Há relatos de perda de qualidade dos grãos em partes das lavouras afetadas que sofreram acamamento e atrasos na colheita, causados pelas dificuldades de acesso. Os produtores estão animados com a produtividade obtida, pois os preços do arroz se mantêm elevados, mesmo durante o período de colheita.
Na de Pelotas, a colheita está praticamente concluída, chegando a 97% das lavouras. A operação foi inviabilizada no período pela impossibilidade de trilha. As áreas ainda a serem colhidas estão localizadas em Arroio Grande, Canguçu, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
Na de Santa Maria, a área cultivada alcançou 132.688 hectares. A expectativa inicial era de produtividade média de 7,8 mil quilos por hectare. Contudo, a apuração atual indica produtividade de 6.597 quilos por hectare. Cerca de 5% da área ainda não foi colhida.
Na de Santa Rosa, a colheita foi finalizada, e os produtores estão utilizando as áreas de arroz para disponibilizar forragem aos bovinos, que aproveitam a brotação das plantas e consomem a parte mais tenra da palha residual.
Na de Soledade, a frequência de chuvas volumosas na região mantém áreas de arroz encharcadas e dificulta a entrada de máquinas para continuar as colheitas. Estima-se que 30% da área cultivada não foi colhida, e muitos produtores consideram abandonar as lavouras devido às elevadas perdas e à inviabilidade de colheita. Nas lavouras colhidas após as chuvas (muitas inundadas), os grãos apresentaram coloração amarela e baixa qualidade comercial.
Em Rio Pardo, a colheita foi encerrada, alcançando 65% da área colhida, sendo 60% realizados antes das inundações (safra normal) e 5% depois. As perdas ultrapassam 80% nessas áreas. Em Pantano Grande, o percentual colhido antes das cheias foi de aproximadamente 85%; em Vera Cruz, 70%; e em Vale Verde, 73%. Os produtores com seguro acionaram o Proagro, resultando em alta demanda por perícia.
Comercialização (saca de 50 quilos) - Conforme o levantamento semanal de preços realizados pela Emater/RS-Ascar, no Estado, a saca de arroz apresentou elevação de 1,50%, passando de R$ 111,46 para R$ 113,15.