HOME | AGRICULTURA | Cana-de-açúcar | Publicado em 03/12/2024
A longa estiagem entre abril e outubro atingiu em cheio as regiões produtoras de cana-de-açúcar. A persistência do clima seco por longo tempo reduziu a umidade relativa do ar, favorecendo a ocorrência de queimadas e incêndios nos canaviais em proporção nunca vista em alguns estados do centro sul.
Em 2024, esse desastre natural gerou prejuízo estimado de R$ 1,3 bilhões em cerca de 380 mil hectares de propriedades rurais com produção de cana-de-açúcar no Brasil, segundo dados Organização de Associações de Produtores do Brasil (ORPLANA).
Por suas características, a cana exige mais tempo para recuperação do ritmo de crescimento após o estresse gerado pelo longo tempo de escassez hídrica e também nas áreas onde houve queimadas. O primeiro alerta é para o agricultor escolher quais herbicidas utilizar com a retomada das chuvas indicados para combater plantas daninhas que competem por recursos básicos e essenciais para o desenvolvimento da cana, uma vez que, temos que controlar o mato sem causar fitotoxicidade no canavial”, recomenda o engenheiro agrônomo Lucas Campase.
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Outra dica importante é quanto à definição sobre o tipo de molécula e à dosagem dos herbicidas, decisões baseadas em investigações técnicas na lavoura, identificando o tempo de exposição das moléculas durante a seca, se a área pegou fogo, a textura e quantidade de argila do solo garantindo que ao iniciar residual efeito residual seja suficiente para o controle das plantas daninhas e que os canaviais cresçam saudáveis. “Optar por tecnologias adaptadas para cada situação faz com que a eficácia do agroquímico seja otimizada”, comenta o especialista.
Para compartilhar conhecimento técnico sobre o manejo da cana-de-açúcar, aconteceu emem Ribeirão Preto (SP) e Uberaba (MG)o evento “Desafios no Manejo de Plantas Daninhas na Produção de Cana-de-açúcar”.. As atividades dos dois eventos reuniram mais de 160 participantes, incluindo profissionais de usinas, fornecedores, instituições financeiras, canais de distribuição, cooperativas e consultores. “Estimamos que o evento impactou cerca de 3,8 milhões de hectares de cana”, assinala Campase.
“É sempre importante compartilhar conhecimento sobre os processos de aplicação de insumos e o correto manejo do cultivo de cana-de-açúcar. Com essa proposta, contribuímos para evitar erros no uso dessas soluções”, finaliza o profissional.
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Seca e queimadas devem impactar a produtividade da cana-de-açúcar
As queimadas geraram prejuízos estimados de R$ 1,3 bilhões em cerca de 380 mil hectares de propriedades rurais com produção de cana-de-açúcar no Brasi, segundo dados Organização de Associações de Produtores do Brasil
Em 2024, esse desastre natural gerou prejuízo estimado de R$ 1,3 bilhões em cerca de 380 mil hectares de propriedades rurais com produção de cana-de-açúcar no Brasil, segundo dados Organização de Associações de Produtores do Brasil (ORPLANA).
Por suas características, a cana exige mais tempo para recuperação do ritmo de crescimento após o estresse gerado pelo longo tempo de escassez hídrica e também nas áreas onde houve queimadas. O primeiro alerta é para o agricultor escolher quais herbicidas utilizar com a retomada das chuvas indicados para combater plantas daninhas que competem por recursos básicos e essenciais para o desenvolvimento da cana, uma vez que, temos que controlar o mato sem causar fitotoxicidade no canavial”, recomenda o engenheiro agrônomo Lucas Campase.
Outra dica importante é quanto à definição sobre o tipo de molécula e à dosagem dos herbicidas, decisões baseadas em investigações técnicas na lavoura, identificando o tempo de exposição das moléculas durante a seca, se a área pegou fogo, a textura e quantidade de argila do solo garantindo que ao iniciar residual efeito residual seja suficiente para o controle das plantas daninhas e que os canaviais cresçam saudáveis. “Optar por tecnologias adaptadas para cada situação faz com que a eficácia do agroquímico seja otimizada”, comenta o especialista.
Para compartilhar conhecimento técnico sobre o manejo da cana-de-açúcar, aconteceu emem Ribeirão Preto (SP) e Uberaba (MG)o evento “Desafios no Manejo de Plantas Daninhas na Produção de Cana-de-açúcar”.. As atividades dos dois eventos reuniram mais de 160 participantes, incluindo profissionais de usinas, fornecedores, instituições financeiras, canais de distribuição, cooperativas e consultores. “Estimamos que o evento impactou cerca de 3,8 milhões de hectares de cana”, assinala Campase.
Clima seco por longo tempo favoreceu a ocorrência de queimadas
“É sempre importante compartilhar conhecimento sobre os processos de aplicação de insumos e o correto manejo do cultivo de cana-de-açúcar. Com essa proposta, contribuímos para evitar erros no uso dessas soluções”, finaliza o profissional.
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