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As vendas da indústria brasileira de café no mercado doméstico alcançaram R$ 22,9 bilhões em 2023, uma leve queda de 2,78% no comparativo anual, aponta balanço da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), divulgado na tarde desta quinta-feira (01). Segundo a entidade, o recuo é justificado pela redução de preço do produto na gôndola. A ABIC declara que monitora as vendas no varejo, por meio de mais de 2 milhões de notas fiscais coletadas mensalmente.
De acordo com a associação, o preço médio dos cafés Especiais sofreu um aumento de 3,15% no ano passado. Já a categoria de cafés Gourmets registrou queda de 10,71%. O preço da categoria de cafés Superiores também sofreu desvalorização, no caso de 11,78%. O mesmo aconteceu com os cafés Tradicionais e Extrafortes, que apresentaram recuo de 10,21%. Os cafés em cápsula também registraram queda nos preços (7,76%).
Nos últimos três anos, em média, a matéria-prima aumentou 107% e o café no varejo aumentou 73%. Sendo que, no último ano, a variação de preço ao consumidor do café torrado e moído foi de -13,5%, uma queda maior do que a média da cesta básica (-5,0%) e do que a média de produtos como Açúcar, Leite, Arroz, Feijão e Óleo de Soja (-6,6%).
No atacarejo, o valor do ticket médio gasto em café nas cestas é o mais alto. Ao comparar os tipos de café, percebe-se que o valor do ticket médio dos cafés em cápsulas é o mais alto (R$ 25,52) e o que aumentou foi em grãos (R$ 20,94), enquanto o de café em pó (R$ 19,54) diminuiu.
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Ao analisar o gasto médio em café nos carrinhos por região, o Centro-Oeste foi o que registrou o maior gasto por compras (R$ 22,09). Já no quesito socioeconômico, as classes AB foram as que mais gastaram com café (R$ 19,95).
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Vendas da indústria brasileira de café recuam 2,78% em 2023
Segundo a ABIC, queda justificou-se pela desvalorização do produto no varejo
Publicado em 02/02/2024 | 15:32:00
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De acordo com a associação, o preço médio dos cafés Especiais sofreu um aumento de 3,15% no ano passado. Já a categoria de cafés Gourmets registrou queda de 10,71%. O preço da categoria de cafés Superiores também sofreu desvalorização, no caso de 11,78%. O mesmo aconteceu com os cafés Tradicionais e Extrafortes, que apresentaram recuo de 10,21%. Os cafés em cápsula também registraram queda nos preços (7,76%).
Nos últimos três anos, em média, a matéria-prima aumentou 107% e o café no varejo aumentou 73%. Sendo que, no último ano, a variação de preço ao consumidor do café torrado e moído foi de -13,5%, uma queda maior do que a média da cesta básica (-5,0%) e do que a média de produtos como Açúcar, Leite, Arroz, Feijão e Óleo de Soja (-6,6%).
No atacarejo, o valor do ticket médio gasto em café nas cestas é o mais alto. Ao comparar os tipos de café, percebe-se que o valor do ticket médio dos cafés em cápsulas é o mais alto (R$ 25,52) e o que aumentou foi em grãos (R$ 20,94), enquanto o de café em pó (R$ 19,54) diminuiu.
Ao analisar o gasto médio em café nos carrinhos por região, o Centro-Oeste foi o que registrou o maior gasto por compras (R$ 22,09). Já no quesito socioeconômico, as classes AB foram as que mais gastaram com café (R$ 19,95).
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