INÍCIO AGRICULTURA Avicultura

Produção de carne de aves e de suínos estão afetadas no RS, segundo ABPA

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirma que dez unidades produtoras de carne de aves e de suínos estão paralisadas ou com dificuldades extremas de operar pela impossibilidade de processar insumos ou de transportar colaboradores

A situação da avicultura e da suinocultura do Rio Grande do Sul é preocupante, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Após os trágicos acontecimentos em curso desde a semana passada, a entidade vem, juntamente com seus associados, buscando dar apoio à Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e ao Sindicato das Indústrias Produtoras de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) – entidades que estão na linha de frente. Também está monitorando o quadro da avicultura e da suinocultura do Estado.


Entidade está monitorando o quadro da avicultura e da suinocultura do RS
Entidade está monitorando o quadro da avicultura e da suinocultura do RS



Segundo a ABPA, "a prioridade, neste momento, é salvar vidas e permitir o necessário à sobrevivência daqueles que foram mais impactos e perderam tudo neste momento – entre colaboradores do setor, há relatos de perdas de todos os bens para as cheias". A alimentação dos animais que estão no campo também está como prioridade para a aentidade. Núcleos de produção enfrentam não apenas perdas estruturais, mas também itens básicos como água, luz e telecomunicações.





Pelos levantamentos da ABPA, dez unidades produtoras de carne de aves e de suínos estão paralisadas ou com dificuldades extremas de operar pela impossibilidade de processar insumos ou de transportar colaboradores. O estado produz 11% da produção de carne de frango e 19,8% da produção de suínos nacional, que são direcionados para consumo nas gôndolas do próprio estado e para a exportação.





Com a inviabilização temporária de núcleos que representam a maior parte da produção de carne de frango e grande parte da carne suína do estado, há temor de que, além dos problemas já vivenciados hoje, a população gaúcha deverá enfrentar desabastecimento de produtos até a retomada do sistema de produção – o que poderá demorar mais de 30 dias.





O Conselho Diretivo da ABPA realiza reuniões para o mapeamento de medidas de apoio ao enfrentamento da crise. As ações a serem adotadas estão em estudo – o foco de todos, neste momento, está no apoio às vítimas.


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