Paraná exporta 6 mil ton de carne de peru no 1º semestre

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) e dados do Agrostat Brasil do Ministério da Agricultura, o Paraná registrou crescimento de 4% na receita com exportação de carne de peru no primeiro semestre de 2025, apesar da retração observada no volume e na receita nacional.

Exportações de carne de peru no Paraná e cenário nacional

O Paraná exportou 6.233 toneladas de carne de peru entre janeiro e junho, gerando receita de US$ 16,63 milhões, alta de 4% em relação ao mesmo período de 2024. Santa Catarina manteve a liderança com US$ 22,63 milhões e 9.239 toneladas, embora tenha registrado queda de 29,8% no volume e 15,2% na receita. O Rio Grande do Sul também teve retração: exportou 8.296 toneladas, queda de 18% no volume, e arrecadou US$ 19,76 milhões, redução de 22,3% na receita.

No geral, o Brasil exportou 24 mil toneladas de carne de peru, queda de 18,8% no volume, e US$ 59,54 milhões em receita, 20% menor que o primeiro semestre de 2024.

Principais mercados e outras culturas no Paraná

Carne de peru do Paraná ganha destaque nas exportações e mostra crescimento no primeiro semestre de 2025. Foto: IDR-Paraná / Divulgação

Os principais mercados para a carne de peru brasileira foram Chile, África do Sul, México, Países Baixos e Guiné Equatorial. Apesar da retração nacional, o Paraná destacou-se positivamente no setor, segundo o analista do Deral, Roberto Carlos Andrade e Silva.

Além disso, o boletim destaca o desempenho de outras cadeias no estado. A suinocultura paranaense atualizou 98,88% do rebanho, liderando em cadastro nacional. Já a colheita da segunda safra de milho alcançou 74% da área plantada, com previsão de 17 milhões de toneladas.

A mandioca deve superar recorde com 4,2 milhões de toneladas, embora os preços estejam em queda desde dezembro de 2024. Já a segunda safra de batata está quase concluída, com preços no varejo em alta, porém ainda inferiores aos de 2024.

O boletim também reforça a atenção às tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos, que impactam o agronegócio brasileiro.