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Japão volta atrás e retira suspensão de exportação de carne de frango do ES

A visita do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro, ao Japão já teve seus primeiros resultados positivos

A visita do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro, ao Japão já teve seus primeiros resultados positivos. Nesta quinta-feira, o Japão, que tinha suspenso temporariamente as compras de carne de aves, ovos e derivados da carne de aves produzidas no Espírito Santo, retirou a suspensão.

Os japoneses tinham comunicado a decisão após o estado detectar o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) do país em uma ave de subsistência, no município de Serra. Mesmo assim, apesar da restrição temporária, o Japão não importava carne de frango capixaba antes do caso. Porém, ainda assim é um dos países que mais compra carne de aves produzidas no Brasil, com 11% do total vendido em 2022, segundo o portal de estatísticas de comércio exterior brasileiro (Comex Stat). A conquista é resultado da recente missão ao Japão, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro se reuniu com os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem Estar, Katsunobu Katō.

Na viagem, Fávaro tratou especialmente do protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) para as exportações de produto para o país. Outra conquista foi um novo acordo sanitário, onde ficou ajustado que as restrições de exportação dos produtos cárneos de frango e ovos ficam limitadas apenas aos municípios onde houver detecção de focos da gripe aviária e não mais o estado todo.

De acordo com o protocolo japonês, é necessário aguardar um prazo de 28 dias para enviar o relatório para a análise da autoridade sanitária japonesa a fim de que se possa retomar a exportação. Desta forma, o estado de Santa Catarina ainda segue com a suspensão temporária até o cumprimento do protocolo sanitário para que o mercado seja reaberto. O Brasil segue sendo um dos únicos do mundo a manter o status de livre da IAAP em granjas comerciais, conforme o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além disso, é importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos.

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