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O Brasil exportou 111,8 mil toneladas de arroz (base casca) em novembro, com receita de US$ 51,3 milhões. O relatório é divulgado mensalmente pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O volume exportado no último mês caiu 20% na comparação com o mesmo período de 2023, quando os embarques totalizaram 139,8 mil toneladas. Também houve queda na receita, de 9%.
AAbiarroz tem por objetivo representar o segmento industrial orizícola nacionalmente em seus interesses junto às diversas esferas de poder. Atualmente, representa indústrias e cooperativas filiadas em diversas regiões do Brasil, que, juntas, são responsáveis por cerca de 80% do arroz beneficiado no país.
A entidade informa que em relação às importações, o Brasil comprou, no mês passado, 75,7 mil toneladas de arroz (base casca), com desembolso de US$ 34,9 milhões. Houve queda de 22% nas importações se comparado ao montante adquirido no mesmo mês de 2023. Na comparação com outubro de 2024, a redução no volume foi de 38%.
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Os principais destinos das exportações de arroz beneficiado em novembro foram Gâmbia, México, Peru, Estados Unidos, Arábia Saudita, Cabo Verde, Uruguai, Cuba, Israel e Bolívia. Em termos de valor, destaque para o México, para onde foram embarcadas cerca de 16 mil toneladas do cereal, ao preço de US$ 12 mil.O país está entre os oito mercados prioritários elencados pelo Brazilian Rice — projeto de exportação da Abiarroz em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
“Desde 2020, o Brasil não fazia uma exportação tão relevante para o mercado mexicano de arroz beneficiado. Acreditamos que agora, devido à inflação, devido à nossa qualidade e devido a essa oportunidade, teremos grandes condições de realmente mantermos e solidificarmos esse mercado tão importante para a exportação brasileira de arroz beneficiado”, avalia o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan.Em outubro deste ano, representantes da Abiarroz estiveram na capital mexicana, participando do Fórum Empresarial México-Brasil, junto à comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A missão teve por objetivo estreitar as relações entre os países às vésperas da posse da presidente Claudia Sheinbaum.Na ocasião, a associação que representa a indústria orizícola no Brasil, por meio de uma empresa associada, fez a defesa da manutenção do Paquete Contra la Inflación y la Carestia (Pacic), que prevê isenção de imposto de importação para itens da cesta básica, incluindo o arroz brasileiro, fazendo com que o grão chegue até 16% mais barato ao México. O pacote ainda está em vigor e a expectativa é que venha a ser renovado.
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Brasil exportou 111,8 mil toneladas de arroz em novembro, segundo Abiarroz
Em termos de valor, destino mais representativo para o arroz beneficiado foi o México, um dos oito mercados prioritários do projeto de exportação Brazilian Rice
Publicado em 16/12/2024 | 00:59:00
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O volume exportado no último mês caiu 20% na comparação com o mesmo período de 2023, quando os embarques totalizaram 139,8 mil toneladas. Também houve queda na receita, de 9%.
AAbiarroz tem por objetivo representar o segmento industrial orizícola nacionalmente em seus interesses junto às diversas esferas de poder. Atualmente, representa indústrias e cooperativas filiadas em diversas regiões do Brasil, que, juntas, são responsáveis por cerca de 80% do arroz beneficiado no país.
A entidade informa que em relação às importações, o Brasil comprou, no mês passado, 75,7 mil toneladas de arroz (base casca), com desembolso de US$ 34,9 milhões. Houve queda de 22% nas importações se comparado ao montante adquirido no mesmo mês de 2023. Na comparação com outubro de 2024, a redução no volume foi de 38%.
Arroz beneficiado
Os envios de arroz beneficiado pela indústria ao exterior somaram 80,9 mil toneladas em novembro de 2024, com receita correspondente a US$ 36,7 milhões. Em volume, o recuo foi de 12,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior; já em receita, houve aumento de 2,2%.Os principais destinos das exportações de arroz beneficiado em novembro foram Gâmbia, México, Peru, Estados Unidos, Arábia Saudita, Cabo Verde, Uruguai, Cuba, Israel e Bolívia. Em termos de valor, destaque para o México, para onde foram embarcadas cerca de 16 mil toneladas do cereal, ao preço de US$ 12 mil.O país está entre os oito mercados prioritários elencados pelo Brazilian Rice — projeto de exportação da Abiarroz em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Os envios de arroz beneficiado pela indústria ao exterior somaram 80,9 mil toneladas em novembro de 2024
“Desde 2020, o Brasil não fazia uma exportação tão relevante para o mercado mexicano de arroz beneficiado. Acreditamos que agora, devido à inflação, devido à nossa qualidade e devido a essa oportunidade, teremos grandes condições de realmente mantermos e solidificarmos esse mercado tão importante para a exportação brasileira de arroz beneficiado”, avalia o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan.Em outubro deste ano, representantes da Abiarroz estiveram na capital mexicana, participando do Fórum Empresarial México-Brasil, junto à comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A missão teve por objetivo estreitar as relações entre os países às vésperas da posse da presidente Claudia Sheinbaum.Na ocasião, a associação que representa a indústria orizícola no Brasil, por meio de uma empresa associada, fez a defesa da manutenção do Paquete Contra la Inflación y la Carestia (Pacic), que prevê isenção de imposto de importação para itens da cesta básica, incluindo o arroz brasileiro, fazendo com que o grão chegue até 16% mais barato ao México. O pacote ainda está em vigor e a expectativa é que venha a ser renovado.
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