As cotações da soja seguem perdendo força nos futuros de Chicago nesta manhã de terça-feira – menos 12 cents, a U$ 14,19/setembro. Ontem, os principais vencimentos fecharam com perdas ao redor de 60 pontos, postados em melhores chuvas em importantes áreas de cultivo dos EUA, bem como na queda dos preços do trigo, do milho e do petróleo. Hoje pesa também a surpreendente melhora das lavouras norte-americanas, conforme boletim do USDA divulgado no fim da tarde de ontem.
– O mundo recebeu com alívio o despacho do primeiro navio de grãos de Ucrânia, após o início do conflito. Desde o início da guerra toda a logística pelo Mar Negro estava paralisada. Pelo menos outros 15 navios estão atracados na região desde o início do ano e devem ter permissão para seguir viagem nos próximos dias, dentro do acordo celebrado entre Rússia e Ucrânia, com mediação da ONU e da Turquia.
– Levantamento do USDA indica melhora no desenvolvimento das lavouras dos EUA. As áreas tidas como boas/excelentes somam 60%, ante 59% da semana passada. Na mesma semana do ano anterior, o índice era também de 60%. Quanto ao estágio, 79% entraram em floração, ante 85% da mesma data de 2021; 44% estão na fase de formação de vagens, ante 51% de média histórica.
– As exportações brasileiras de soja, informa a Secex, somaram 7,5MT no mês de julho, ante 8,7MT de julho do ano passado. No acumulado da estação, iniciada em fevereiro, o volume chega a 58,5MT, ante 69,7MT do mesmo intervalo do ciclo passado.
– No mercado interno, os preços foram muito pressionados, respondendo às perdas verificadas em Chicago. Indicações de compra em Paranaguá na faixa entre R$ 189,00/190,00 e no oeste do estado, na faixa entre R$ 180,00/181,00 – dependendo de prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.