INÍCIO AGRICULTURA Algodão

Rotação com algodão eleva produtividade da soja e milho

Informação é do Engenheiro Agrônomo Eleusio Freire, especialista em algodão há mais de três décadas
Vandré Dubiela
- Exclusivo Rural News
Publicado em 01/06/2024

Prática comum no Brasil, a rotação de culturas, principalmente nos estados da região Sul do Brasil, se restringe a alternar o plantio da soja com o milho. Agora, se esse sistema soja-milho-milho safrinha ganhar um outro aliado, os ganhos em produtividade e retorno financeiro serão notórios e o ganho chega a ser 10% superior nas safras subsequentes.


Ao utilizar o algodão, há uma redução de doenças para todas as lavouras e uma economia com defensivos e adubos
Ao utilizar o algodão, há uma redução de doenças para todas as lavouras e uma economia com defensivos e adubos

Ao retomar para o sistema soja-milho-milho safrinha, o preparo do solo, o manejo e a adubação que é feito no algodão no terceiro ano, propiciará que a soja e o milho, no ano seguinte, produzam 10% a mais. A informação é do Engenheiro Agrônomo Eleusio Freire, que atuou na área de pesquisa da Embrapa ao longo de 34 anos e atualmente proprietário da Cotton Consultoria, atendendo em vários estados do Brasil sobre o algodão do Cerrado.





Essa rotação gera um benefício enorme para o produtor. Eleusio Freire ainda aponta outra opção: optar por algodão em 2 ou 3 anos e em seguida, entrar na área com o plantio de soja, sem adubação. Os resultados também serão perceptíveis. “Existe o caso da Bahia, onde não dá pra fazer o milho safrinha e posteriormente o algodão. A opção é fazer soja ou milho, com o benefício na produtividade de 10% mantido”, destaca.



Além dos mais, conforme o profissional, há uma redução de doenças para todas as lavouras e uma economia com defensivos e adubos. Por isso, é uma rotação que precisa ser adotada pela maioria dos produtores. Estados como Mato Grosso e Bahia já fazem essa rotação em mais de 10%$ da sua área de soja. A mesma situação ocorre em Goiás, Mato Grosso do Suj. “É interessante que outros estados como Piauí, Tocantins, Maranhão e Paraná e São Paulo, consigam expandir essa rotação, garantindo sustentabilidade para as propriedades”.




Sobre o autor Vandré Dubiela

Com mais de três décadas dedicadas ao jornalismo, iniciou a carreira no Jornal O Paraná, de Cascavel, passando pelas principais editorias. Conta com textos e fotografias publicados nos principais meios de comunicação nacional, entre os quais a Folha de São Paulo, Estado de S. Paulo, Gazeta do Povo e Revista Grid. Atuou ainda como produtor da TV Tarobá, afiliada da Band e como editor de portais de notícias. Também é autor do livro AREAC 50 anos – Pioneirismo na defesa e na valorização da agronomia paranaense. Nos últimos anos, se especializou em agronegócio, produzindo reportagens e artigos do gênero, inclusive trabalhos dedicados à OCEPAR (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná).
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