Brasil mantém liderança e é terceiro maior produtor de algodão
Brasil se mantém terceiro maior produtor mundial e deve exportar 3,16 milhões de toneladas na safra 2025/2026
Brasil mantém liderança nas exportações de algodão. Foto: Canva
A Abrapa publicou nesta quarta-feira (19/11) o Relatório Mensal de Estatística de novembro do Cotton Brazil. O documento traz dados atualizados sobre produção, exportações e comércio internacional de algodão. Além disso, fornece uma visão detalhada da posição do Brasil no mercado global.
Após curto período de paralisação dos serviços públicos do governo americano, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) retomou a publicação das previsões de safras e exportações globais de algodão. Com isso, tornou-se possível comparar dados internacionais e avaliar tendências de mercado.
O Brasil deve produzir 4,08 milhões de toneladas na safra 2025/2026. Isso representa 16% de todo algodão produzido no mundo. Portanto, o país mantém a posição de terceiro maior produtor global. Além disso, essa produção reforça a relevância do Brasil no abastecimento mundial.
Apesar do aumento nas exportações dos Estados Unidos, o Brasil segue líder mundial na venda de pluma. A estimativa para o ano comercial 2025/2026 é de 3,16 milhões de toneladas exportadas. Dessa forma, o país continua consolidando sua presença nos mercados internacionais.
Entre setembro e novembro, a produção global cresceu em alguns países. Por exemplo, a China registrou aumento de 217 mil toneladas e os Estados Unidos, de 193,9 mil toneladas. Esse crescimento reflete tendências de expansão na produção mundial e influencia o comércio global.
No mesmo período, Vietnã, Bangladesh e Paquistão foram os três maiores importadores de algodão. Além disso, esses países mantêm a demanda consistente, garantindo espaço para os exportadores brasileiros.
De agosto a outubro de 2025, os maiores compradores do algodão brasileiro foram a China, com 112 mil toneladas; a Índia, com 92 mil toneladas; e Bangladesh, com 81 mil toneladas. Assim, o Brasil fortalece sua posição entre os principais fornecedores internacionais e mantém relações comerciais estratégicas.
