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Conselho Nacional do Café (CNC) informa que todos os agentes financeiros que operam o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) estão com os recursos disponíveis aos produtores de café do Brasil. Com a publicação do extrato de contrato do Sicoob Credipatos nesta quarta-feira (25), no Diário Oficial da União (DOU), o Fundo atingiu os 100% dos 44 agentes habilitados.
Por mais um ano consecutivo, o Funcafé (o banco do produtor) oferecerá um montante recorde de recursos aos cafeicultores. Estão ofertados R$ 6.375.469.000,00 (seis bilhões, trezentos e setenta e cinco milhões, quatrocentos e sessenta e nove mil reais) no exercício de 2023/2024.
Silas Brasileiro, presidente do CNC, destaca o trabalho da equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para que os recursos estivessem disponíveis da forma mais ágil possível. “Temos que parabenizar o trabalho do Ministro Carlos Fávaro, do Diretor do Departamento de Comercialização, Sílvio Farnese e da Coordenadora Geral do Café, Janaína Macedo, além de toda a equipe. Ano após ano, a gestão do Funcafé tem sido mais transparente e célere. Assim, os recursos proporcionam segurança aos produtores na hora de comercializar a safra ou custear a produção. Para as cooperativas e indústrias o fundo vem como aporte financeiro fundamental para os negócios”, analisou.
As linhas atendidas e os valores ficaram assim definidos:
• Crédito de comercialização – R$ 2.354.992.500,00
• Crédito de custeio – R$ 1.620.190.000,00
• Financiamento para Aquisição de Café (FAC) – R$ 1.486.536.500,00
• Crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção – R$ 883.750.000,00
• Crédito para recuperação de cafezais danificados – R$ 30.000.000,00 (O limite para financiamento na linha de recuperação de cafezais foi reajustado de R$400 mil para R$750 mil por mutuário, a depender do manejo a ser conduzido na lavoura).