2020 fica marcado na história da Agro-Pecuária CFM, maior fornecedora de touros Nelore CEIP do país, como mais um ano de grandes mudanças, com destaque para a adoção da genômica no programa de seleção.
“Os processos de avaliação genética são muito dinâmicos e nos últimos anos a pesquisa evoluiu muito, especialmente na área da genômica. Ciente da importância da inovação, a CFM mantém-se atuante na pesquisa científica, apoiando projetos ligados ao melhoramento animal e permitindo que seu rebanho seja objeto de pesquisas frequentes. Nesse contexto, a empresa começou a investir em genômica já em 2002, em parceria com os professores José Bento Ferraz e Joanir Pereira Eler, geneticistas da USP Pirassununga”, explica Tamires Miranda Neto, gerente de pecuária da CFM.
Desde então, a CFM vem construindo um robusto banco de dados de informações genômicas de seu rebanho, condição imprescindível para que a nova tecnologia traga ganhos reais a qualquer programa de seleção.
“Já reunimos grande volume de dados e adquirimos amplo conhecimento sobre as novas metodologias. Com isso, a partir de agora passamos a usar informações genômicas na seleção da raça Nelore. Isso quer dizer que, além dos dados coletados a campo, a avaliação genética utilizará informações sobre os genes dos animais para o cálculo das DEPs (diferenças esperadas na progênie), inovação que agregará ainda mais confiabilidade à seleção da CFM”, destaca o prof. José Bento Ferraz.
Em termos práticos, a genômica contribuirá bastante para a seleção dos touros jovens da CFM. Os touros nascidos em 2018, por exemplo, que serão comercializados esse ano e ainda nem entraram em reprodução, contarão com DEPs tão confiáveis quanto as de touros que já tem 10 a 20 filhos avaliados. Sem a genômica, seriam necessários mais três anos de trabalho para obter DEPs tão precisas.
“Para os pecuaristas, a inovação adotada pela CFM trará ainda mais confiança ao processo de escolha dos touros”, explica o gerente de pecuária da CFM.
Além da introdução da genômica no programa de seleção, a CFM traz outra mudança em 2020: o novo Índice CFM.
O programa de melhoramento genético da CFM avalia mais de uma dezena de características para cada animal do rebanho. Com o objetivo de reunir as características mais importantes, ligadas à fertilidade, precocidade, peso e qualidade de carcaça, a CFM criou o Índice CFM, principal critério de seleção utilizado pela empresa desde 1994 e que, desde então, é periodicamente revisto.
“Ressaltando que o melhoramento genético é um processo dinâmico, após amplo estudo, o Índice CFM passará a ser composto pelas seguintes DEPs: peso à desmama (20%), ganho de peso pós desmama (20%), peso aos 18 meses (20%), perímetro escrotal (10%), probabilidade de prenhez aos 14 meses (10%) e musculosidade (20%).
A principal mudança foi a inclusão da DEP de PP14 (probabilidade de prenhez aos 14 meses), que tornará o Índice CFM ainda mais apropriado à seleção de touros cujas filhas emprenharão mais cedo. São fêmeas sexualmente precoces e que tendem a ser mais eficientes ao longo de toda sua vida reprodutiva.
“Tanto a adoção da genômica como o ajuste do Índice CFM têm o objetivo de melhorar ainda mais o resultado da genética CFM nas fazendas de nossos clientes, contribuindo para tornar a pecuária nacional mais eficiente, competitiva e lucrativa”, ressalta Tamires Miranda Neto.
Mais informações: www.agrocfm.com.br