Milho mantém estabilidade com demanda firme nos EUA
Mercado externo opera com leves perdas, enquanto preços internos seguem sustentados pela oferta limitada e pela demanda crescente
Por: Camilo Motter
Apesar da grande produção global registrada na última temporada, o mercado segue relativamente equilibrado. Além disso, a maior oferta de trigo destinado à ração, que responde por cerca de 20% do consumo do cereal, também contribui para manter as cotações mais estáveis no mercado internacional.
VEJA TAMBÉM:
No Brasil, o mercado acompanha esse movimento com atenção. Segundo análise da Granoeste, os preços internos mostram tendência de firmeza, sustentados por fatores estruturais da oferta e da demanda.
De acordo com dados da Conab, o plantio da safra de milho de verão alcança 77,5% da área prevista no país. O índice supera o registrado no mesmo período do ano passado, que era de 75%, e também a média histórica de 70,3%. O levantamento considera todas as regiões produtoras.
A produção da safra de verão é estimada em cerca de 25 milhões de toneladas. Esse volume, no entanto, mal cobre a demanda até a chegada do milho safrinha, prevista para junho. Além disso, o crescimento do uso do cereal na produção de etanol tende a apertar ainda mais a oferta no período conhecido como segunda entressafra, entre abril e maio.
No curto prazo, não se descarta um aumento pontual da oferta. Esse movimento pode ocorrer com a desocupação de armazéns para abertura de espaço à nova colheita. Ainda assim, o cenário geral indica sustentação dos preços.
No mercado físico, as indicações de compra no oeste do Paraná variam entre R$ 62,00 e R$ 63,00 por saca. Já em Paranaguá, os valores ficam entre R$ 68,00 e R$ 70,00, dependendo do prazo de pagamento, da localização do lote e do período de entrega.
No câmbio, o dólar opera em leve alta nesta manhã, cotado a R$ 5,43, após fechar a sessão anterior a R$ 5,419.
TAGS:
Texto publicado originalmente em Boletim de commodities
No Brasil, o mercado acompanha esse movimento com atenção. Segundo análise da Granoeste, os preços internos mostram tendência de firmeza, sustentados por fatores estruturais da oferta e da demanda.
Demanda firme e oferta limitada sustentam os preços do milho no mercado interno brasileiro. Foto: Canva
Safra brasileira avança, mas oferta segue ajustada
De acordo com dados da Conab, o plantio da safra de milho de verão alcança 77,5% da área prevista no país. O índice supera o registrado no mesmo período do ano passado, que era de 75%, e também a média histórica de 70,3%. O levantamento considera todas as regiões produtoras.
A produção da safra de verão é estimada em cerca de 25 milhões de toneladas. Esse volume, no entanto, mal cobre a demanda até a chegada do milho safrinha, prevista para junho. Além disso, o crescimento do uso do cereal na produção de etanol tende a apertar ainda mais a oferta no período conhecido como segunda entressafra, entre abril e maio.
No curto prazo, não se descarta um aumento pontual da oferta. Esse movimento pode ocorrer com a desocupação de armazéns para abertura de espaço à nova colheita. Ainda assim, o cenário geral indica sustentação dos preços.
No mercado físico, as indicações de compra no oeste do Paraná variam entre R$ 62,00 e R$ 63,00 por saca. Já em Paranaguá, os valores ficam entre R$ 68,00 e R$ 70,00, dependendo do prazo de pagamento, da localização do lote e do período de entrega.
No câmbio, o dólar opera em leve alta nesta manhã, cotado a R$ 5,43, após fechar a sessão anterior a R$ 5,419.
TAGS:
milho - cbot - bolsa de chicago
- camilo motter
Texto publicado originalmente em Boletim de commodities
Leia também: