Mercado de milho segue lento, com seletividade e desafios climáticos
Negociações lentas, mercado seletivo e influência do clima marcam o cenário do milho no fim do ano em diferentes regiões do Brasil
Por: Redação RuralNews
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, o mercado segue seletivo, com compradores cautelosos e negócios pontuais. Além disso, o excesso de chuvas em diversas áreas começa a gerar preocupação quanto ao desenvolvimento das lavouras. Apesar do avanço da safra, o clima tem limitado o ritmo das atividades no campo e reduzido o apetite por novas negociações.
Clima e seletividade do mercado influenciam o ritmo das negociações no fim do ano. Foto: Canva
Santa Catarina
Em Santa Catarina, o cenário permanece travado. O mercado praticamente não registra negócios, enquanto produtores e compradores monitoram de perto o clima. A atenção está voltada ao impacto das chuvas sobre o desenvolvimento das lavouras, o que reforça a postura defensiva dos agentes neste período.
Paraná
No Paraná, os preços passaram por ajustes recentes. No entanto, o movimento não foi suficiente para destravar o mercado. As negociações seguem lentas, reflexo tanto do período de festas quanto da cautela dos compradores, que aguardam definições mais claras sobre a oferta e o avanço da safra.
Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul, a demanda ligada ao setor de bioenergia continua firme e garante sustentação ao mercado. Ainda assim, as pedidas mais elevadas dos vendedores limitam o fechamento de novos negócios. O resultado é um mercado ativo, porém seletivo, com transações pontuais.
Goiás
Em Goiás, a semeadura do milho está próxima da conclusão. Mesmo com preços firmes, o mercado segue travado. Produtores demonstram cautela nas vendas, enquanto compradores mantêm postura conservadora, aguardando maior clareza sobre o comportamento da safra.
Minas Gerais
Em Minas Gerais, os preços apresentam elevação. Apesar disso, os negócios continuam escassos e seletivos. A postura cautelosa reflete tanto o período sazonal quanto a expectativa em relação à oferta futura e à evolução da demanda nos próximos meses.
De forma geral, o mercado de milho encerra o ano com baixa liquidez, forte seletividade e influência direta do clima sobre as decisões dos agentes, segundo análise da TF Agroecômica.
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Texto publicado originalmente em Capa
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