Cultivar de feijão IPR Urutau, do IDR-Paraná, é destaque em congresso internacional, garantindo produtividade e segurança alimentar no Brasil
A cultivar de feijão preto IPR Urutau, desenvolvida pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), conquistou os agricultores brasileiros. Hoje, é a mais plantada no país. Recentemente, ela foi destaque no 10º Congresso de Sementes das Américas, em Foz do Iguaçu, realizado entre 29 de setembro e 1º de outubro, com representantes de 18 países.
O IPR Urutau oferece maior produtividade, qualidade dos grãos e adaptação às condições de cultivo. Assim, contribui para a segurança alimentar da população e para a rentabilidade dos produtores. Esse sucesso evidencia a força da pesquisa agrícola paranaense, que já lançou mais de 200 cultivares comercializadas em praticamente todo o Brasil.
Além do feijão, o IDR-Paraná se destaca no desenvolvimento de sementes de aveias e plantas de cobertura. Essas espécies são essenciais para conservar o solo, aumentar a fertilidade e garantir a sustentabilidade das lavouras.
No congresso, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, reforçou a importância de criar condições para que os produtores permaneçam no campo. Ele destacou que a segurança alimentar depende da renda rural. Também enfatizou que o governo está aberto a parcerias com a iniciativa privada, beneficiando produtores e consumidores.
O gerente de Produtos e Serviços do IDR-Paraná, Paulo Vicente Contador Zaccheo, explicou que a cooperação com empresas multiplicadoras permite disponibilizar as cultivares ao produtor. Atualmente, cerca de 80 parceiros auxiliam na multiplicação das sementes em todo o país.