Solos
04-02-2024 | 5:27:00
Por: Wandel Seixas
A crise hídrica que assola partes do mundo, incluindo a região amazônica que vive seca sem precedentes, afetando o Araguaia, preocupa a professora Ivanete Pessoa, educadora ambiental e criadora do Projeto Córrego da Serra, em Rubiataba, município do Vale do São Patrício, em Goiás.
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“Uma simples ação de limpar o córrego mudou a mentalidade de uma cidade inteira”, observa que dedica 24 anos à prática de conscientização ambiental. A professora pede socorro pelo curso d’água que banha o horto florestal de sua cidade. Ela reconhece que sua reconstituição exige “grande investimento”, mas acha que vale a pena. No plano global,
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Ivanete está convencida da necessidade urgente de “salvar o planeta”.
Segundo a ONU, hoje, 2,4 bilhões de pessoas vivem em países com estresse hídrico, definidos como nações que retiram 25% ou mais de seus recursos renováveis de água doce para atender à demanda de água.
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As regiões mais atingidas incluem a Ásia Central e do Sul e o Norte de África, onde a situação é considerada crítica. Mesmo países com infraestrutura altamente desenvolvida, como os Estados Unidos, estão vendo o nível da água cair para níveis recordes.
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A coordenadora da Unidade de Água Doce e Marinha do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Letícia Carvalho, afirma que "a escassez de água se tornou uma questão crítica para um número cada vez maior de países".
Para a mestra de Rubiataba, "as nações em todo o mundo precisarão ser mais criativas na maneira como gerenciam, conservam e protegem as fontes de água nos próximos anos”.
Além disso, afirma que “usar fontes de água não convencionais com sabedoria e em harmonia com a natureza será essencial para o progresso acelerado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável".
Junto com as mudanças climáticas, segundo a ONU, a crise está sendo alimentada pela urbanização descontrolada, rápido crescimento populacional, poluição e uso intensivo da terra. A escassez de água afeta tudo, desde a segurança alimentar até a biodiversidade.
Até 2025, estima-se que 1,8 bilhão de pessoas enfrentarão o que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura chama de "escassez absoluta de água".
ONU: Estresse hídrico atinge 2,4 bilhões de pessoas
Professora especializada em meio ambiente pede socorro por córrego em Rubiataba, em Goiás
Por: Wandel Seixas
A crise hídrica que assola partes do mundo, incluindo a região amazônica que vive seca sem precedentes, afetando o Araguaia, preocupa a professora Ivanete Pessoa, educadora ambiental e criadora do Projeto Córrego da Serra, em Rubiataba, município do Vale do São Patrício, em Goiás.
“Uma simples ação de limpar o córrego mudou a mentalidade de uma cidade inteira”, observa que dedica 24 anos à prática de conscientização ambiental. A professora pede socorro pelo curso d’água que banha o horto florestal de sua cidade. Ela reconhece que sua reconstituição exige “grande investimento”, mas acha que vale a pena. No plano global,
Segundo a ONU, hoje, 2,4 bilhões de pessoas vivem em países com estresse hídrico, definidos como nações que retiram 25% ou mais de seus recursos renováveis de água doce para atender à demanda de água.
As regiões mais atingidas incluem a Ásia Central e do Sul e o Norte de África, onde a situação é considerada crítica. Mesmo países com infraestrutura altamente desenvolvida, como os Estados Unidos, estão vendo o nível da água cair para níveis recordes.
Para a mestra de Rubiataba, "as nações em todo o mundo precisarão ser mais criativas na maneira como gerenciam, conservam e protegem as fontes de água nos próximos anos”.
Além disso, afirma que “usar fontes de água não convencionais com sabedoria e em harmonia com a natureza será essencial para o progresso acelerado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável".
Junto com as mudanças climáticas, segundo a ONU, a crise está sendo alimentada pela urbanização descontrolada, rápido crescimento populacional, poluição e uso intensivo da terra. A escassez de água afeta tudo, desde a segurança alimentar até a biodiversidade.
Até 2025, estima-se que 1,8 bilhão de pessoas enfrentarão o que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura chama de "escassez absoluta de água".