Soja fecha quinta-feira em alta na Bolsa de Chicago
O mercado ainda está aproveitando para recompor a carteira, depois de uma forte sequência de quedas dos grãos, aponta o boletim da TF Consultoria

Redução na área de cultivo da oleaginosa nos Estados Unidos, contribui no aumento da cotação

As idas e vindas do presidente Trump sobre as tarifas comerciais estão causando volatilidade no mercado e já começam a serem recebidas com algum grau de desconfiança. Como resumiu o analista sênior da Farm Futures, Bem Potter, “Ocasionalmente, vale a pena notar que o latido do presidente Trump nem sempre corresponde à sua mordida, e aestratégia tarifária do governo é a Prova A dessa realidade”.
Do lado fundamental, a soja se equilibra na Bolsa de Chicago (CBOT) entre a perspectiva de uma menor área plantada nos EUA em 2025 e colheita da grande safra brasileira, segundo o Boletim Diário da TF Consultoria.
O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,53%, ou $15,50 cents/bushel a $ 1027,25. A cotação de julho, fechou em alta de 1,41% ou $14,50 cents/bushel a $1039,50.
O contrato de farelo de soja para maio fechou em alta de 1,70% ou $ 5,1 ton curta a $304,9 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de 0,42 % ou $ 0,18/libra-peso a $ 43,17.
Menor área dos EUA
Do lado dos fundamentos do mercado agrícola, a previsão de menor área em2025/2026 nos Estados Unidos permaneceu otimista, conforme projetado preliminarmente pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu recente Fórum Anual, onde previu uma queda de 35,25 para 33,99 milhões de hectares.
E quase um mês antes do início da semeadura nos EUA, os operadores estão começando a analisar a situação climática e as condições do solo. Nesse sentido, após a atualização do mapa que monitora a seca, o USDA aumentou hoje a área destinada à soja que está passando por algum grau de seca de 46% para 50%, ante 31% no mesmo período em 2024.
Fonte: TF Consultoria
