Soja fecha começo da semana em baixa devido a fatores internos e externos
Colheita da oleaginosa prossegue em diversas regiões do Brasil e com isso pressionam para baixo as cotações
A colheita brasileira já chegou a 48,4%, de acordo com a Conab.
A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em baixa nesta segunda-feira (03/03), de acordo com o Boletim Diário TF Consultoria. Nova rodada negativa para o complexo de grãos neste começo de semana. Até o momento, nenhuma indicação de negociação sobre as tarifas comerciais, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá impor aos seus principais parceiros comerciais.
O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, teve baixa de $-13,25 cents/bushel a $998,25. A cotação de maio fechou em baixa de -1,39 % a $1011,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -0,55 % ou $ -1,6 ton curta a $290,1 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -1,45 % ou $ -0,63/libra-peso a $42,90.
Colheita brasileira
Para a soja, a pressão vinda da colheita no Brasil colaborou para a queda dos preços. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o domingo (02/03), as operações chegaram a 48,4% nos principais estados produtores.
A atenção fica voltada para o estado do Rio Grande do Sul (RS), que colheu apenas 2%. Já o Mato Grosso (MT) está com 80,4% da área colhida.
A colheita antes atrasada, está adiantada em relação ao ano passado em termos percentuais. O Brasil deverá colher uma safra recorde nas próximas semanas.
Exportações dos EUA
Segundo o boletim da TF, as inspeções de exportação de soja caíram moderadamente na semana até 27 de fevereiro, com um volume total de 694 mil toneladas.
Isso estava na extremidade inferior das estimativas dos analistas, que variavam entre 351,07 e 975 mil tons. A China foi o principal destino, com 350 mil t. Os totais acumulados para o ano de comercialização de 2024/25 ainda estão moderadamente à frente do ritmo do ano passado, após atingir 37,58 milhões de toneladas.
Fonte: Boletim TF Consultoria, Conab
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