Na
Bolsa de Chicago as commodities têm dia misto. Para o complexo da soja o
destaque fica para o óleo, que caiu 2,02%. O petróleo ajudou a intensificar a
queda deste derivado. Porém, após o fechamento de Chicago o petróleo voltou a
subir e recuperou praticamente todo o movimento de queda que havia feito
durante o pregão.
Este
fator pode incentivar uma retomada da alta no óleo de soja no pregão noturno. O
grão seguiu a direção dada pelo seu derivado e caiu 0,30%. A queda da oleaginosa
foi mitigada pela alta de 0,87% acumulada no farelo.
O
trigo e o milho operaram dentro da estabilidade. Com falta de novos
motivadores, o trigo caiu 0,26% e o milho subiu 0,29%.
Na
B3 o cenário foi diferente. O milho maio caiu 1,75%, sendo pressionado pela
recente queda do dólar. No pregão deste dia 8 a moeda americana teve uma
desvalorização de 0,75% ante o real.
Ativos
de risco subiram neste pregão e o destaque ficou com a bolsa brasileira. O
IBOVESPA se encaminhou para o fechamento com uma alta e 1,42%, puxado
principalmente pela alta do setor de mineração. Hoje a Vale subiu mais de 5%.
Esse
bom humor se deve a alta das cotações do minério de ferro em Dalian, que
subiram mais de 3% (US$ 109,42/tonelada) e voltou a trabalhar acima da
importante casa dos US$ 100/tonelada.