HOME | AGRICULTURA | Rodeios | Publicado em 04/12/2024
Um estudo realizado pela Universidade Feevale, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), apontou que, em 2023, os rodeios movimentaram mais de R$ 2 bilhões no Rio Grande do Sul, sendo R$ 980 milhões somente em inscrições para as provas campeiras. O resultado parcial da pesquisa foi apresentado durante o 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria.
Nesta primeira etapa do estudo, que se propõe a medir emprego e renda gerados pelas tradições gaúchas, os dados são relacionados apenas a rodeios. Só o de Vacaria, que é um exemplo de como as festas campeiras têm potencial para movimentar a economia do Estado, tem um orçamento de mais de R$ 8 milhões em despesas diretas.
No ano passado foram realizados 3.264 rodeios, festas campeiras e torneios de tiro de laço, 15% a mais do que em 2022. Foram 294 grandes eventos, 1.565 médios e 1.405 pequenos, com um investimento em torno de, respectivamente, R$ 800 mil, R$ 350 mil e R$ 150 mil. A estimativa para a manutenção anual de 10 mil animais é de cerca de R$ 375 milhões, incluindo alimentação, hotelaria, transporte, vacinas e encilhas. Os gastos com aluguel de gado, nos rodeios, chegam a mais de R$ 73 mil. Em 2023, ultrapassaram os R$ 240 milhões nos mais de 3,2 mil eventos realizados. No ano passado, os investimentos com a parte artística, como ensaios, músicos e coreografias, chegaram a mais de R$ 355 milhões.
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O gasto anual dos laçadores com indumentária (botas, bombachas, camisas, chapéus e lenços) é de cerca de R$ 30 milhões. O investimento do público em geral que frequenta os rodeios é de mais de R$ 52 milhões. “Os rodeios se tornaram muito populares no Rio Grande do Sul, chegando a 3,2 mil festas por ano, uma média de mais de 60 a cada fim de semana”, comentou o economista e professor da Universidade Feevale, José Antônio Ribeiro de Moura.
O titular da Sedec, Ernani Polo, ressaltou que, além de ser uma representação da identidade cultural, o tradicionalismo é um setor que movimenta a economia gaúcha, conforme constatado a partir deste estudo. “Este resultado parcial indica que somente em rodeios são mais de R$ 2 bilhões em 2023, um número que impressiona justamente pelo fato de os rodeios estarem espalhados. Com esta sistematização, houve a percepção do quanto gira a economia, gerando empregos e renda. O governo do Estado segue trabalhando com a Feevale para a continuidade deste estudo, que pode ser uma ferramenta para balizar futuras ações em prol do segmento”, disse.
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Rodeios movimentaram mais de R$ 2 bilhões no Rio Grande do Sul em 2023
Estudo da Universidade Feevale e da Sedec mapeia o potencial econômico da cultura gaúcha
Nesta primeira etapa do estudo, que se propõe a medir emprego e renda gerados pelas tradições gaúchas, os dados são relacionados apenas a rodeios. Só o de Vacaria, que é um exemplo de como as festas campeiras têm potencial para movimentar a economia do Estado, tem um orçamento de mais de R$ 8 milhões em despesas diretas.
No ano passado foram realizados 3.264 rodeios, festas campeiras e torneios de tiro de laço, 15% a mais do que em 2022. Foram 294 grandes eventos, 1.565 médios e 1.405 pequenos, com um investimento em torno de, respectivamente, R$ 800 mil, R$ 350 mil e R$ 150 mil. A estimativa para a manutenção anual de 10 mil animais é de cerca de R$ 375 milhões, incluindo alimentação, hotelaria, transporte, vacinas e encilhas. Os gastos com aluguel de gado, nos rodeios, chegam a mais de R$ 73 mil. Em 2023, ultrapassaram os R$ 240 milhões nos mais de 3,2 mil eventos realizados. No ano passado, os investimentos com a parte artística, como ensaios, músicos e coreografias, chegaram a mais de R$ 355 milhões.
O gasto anual dos laçadores com indumentária (botas, bombachas, camisas, chapéus e lenços) é de cerca de R$ 30 milhões. O investimento do público em geral que frequenta os rodeios é de mais de R$ 52 milhões. “Os rodeios se tornaram muito populares no Rio Grande do Sul, chegando a 3,2 mil festas por ano, uma média de mais de 60 a cada fim de semana”, comentou o economista e professor da Universidade Feevale, José Antônio Ribeiro de Moura.
Eventos ajudaram a movimentar a economia do Estado. Foto: Divulgação/Sedec
O titular da Sedec, Ernani Polo, ressaltou que, além de ser uma representação da identidade cultural, o tradicionalismo é um setor que movimenta a economia gaúcha, conforme constatado a partir deste estudo. “Este resultado parcial indica que somente em rodeios são mais de R$ 2 bilhões em 2023, um número que impressiona justamente pelo fato de os rodeios estarem espalhados. Com esta sistematização, houve a percepção do quanto gira a economia, gerando empregos e renda. O governo do Estado segue trabalhando com a Feevale para a continuidade deste estudo, que pode ser uma ferramenta para balizar futuras ações em prol do segmento”, disse.
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