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Com bom índice de chuvas e condições favoráveis para o desenvolvimento das lavouras nas principais regiões produtoras, a safra de soja 2024/2025 caminha para um cenário otimista. Porém, a o aumento da incidência de algumas pragas traz preocupação aos pesquisadores.
Sérgio Silva, gerente de Desenvolvimento de Mercado Sul da BASF reforça o alerta para a prevenção de doenças. “O principal cuidado que precisamos ter é em relação às doenças, como a cercóspora e a ferrugem, que costumam acentuar da metade para o final do ciclo da soja”, afirma.
Acercósporase carateriza por causar manchas necróticas nas folhas, depreciando seu valor comercial. As principais hospedeiras deste complexo de fungos são plantas da família Leguminosae.
Adoençaatinge além da soja, as culturas de acerola, almeirão, amora preta, boca de Leao, chicória, dendê, feijão, lisianthus e quiabo.Esse grupo de fungos afeta todas as partes aéreas das plantas, chegando a causar a desfolhação total.
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A cercospora canescens, uma das espécies mais importantes dentro deste complexo, foi identificado causando danos em 123 espécies de 42 gêneros desta família, e ainda parasita 13 espécies de outras 11 famílias diferentes.
O sintoma típico da doença são lesões necróticas nas folhas. A doença começa a se manifestar nas folhas mais velhas e inferiores como diminutas manchas marrons, rodeadas por tecido clorótico, evoluindo para manchas irregulares ou angulares, variando a coloração de canela a marrom.
As lesões totalmente desenvolvidas são ligeiramente deprimidas e necróticas. Os sintomas se dispersam progressivamente para a parte superior da planta, podendo ocupar áreas extensas nas folhas devido à coalescência das lesões.
Como medida de controle, os restos de culturas devem ser retirados do campo e queimados ou enterrados, assim como eliminar, da vizinhança da lavoura, as plantas estreitamente relacionadas que possam servir de hospedeiro alternativo. Também deve-se evitar os solos mal drenados ou com possibilidade de encharcamento. Realizar rotação de cultura com plantas não-hospedeiras.
Aplicações de fungicidas cúpricos registrados para as culturas no começo da cultura garantem bom controle da doença.
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Incidência de cercosporiose na cultura de soja preocupa pesquisadores
Publicado em 23/12/2024 | 08:46:00
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Sérgio Silva, gerente de Desenvolvimento de Mercado Sul da BASF reforça o alerta para a prevenção de doenças. “O principal cuidado que precisamos ter é em relação às doenças, como a cercóspora e a ferrugem, que costumam acentuar da metade para o final do ciclo da soja”, afirma.
Acercósporase carateriza por causar manchas necróticas nas folhas, depreciando seu valor comercial. As principais hospedeiras deste complexo de fungos são plantas da família Leguminosae.
Adoençaatinge além da soja, as culturas de acerola, almeirão, amora preta, boca de Leao, chicória, dendê, feijão, lisianthus e quiabo.Esse grupo de fungos afeta todas as partes aéreas das plantas, chegando a causar a desfolhação total.
A cercospora canescens, uma das espécies mais importantes dentro deste complexo, foi identificado causando danos em 123 espécies de 42 gêneros desta família, e ainda parasita 13 espécies de outras 11 famílias diferentes.
Esse grupo de fungos afeta todas as partes aéreas das plantas, chegando a causar a desfolhação total
O sintoma típico da doença são lesões necróticas nas folhas. A doença começa a se manifestar nas folhas mais velhas e inferiores como diminutas manchas marrons, rodeadas por tecido clorótico, evoluindo para manchas irregulares ou angulares, variando a coloração de canela a marrom.
As lesões totalmente desenvolvidas são ligeiramente deprimidas e necróticas. Os sintomas se dispersam progressivamente para a parte superior da planta, podendo ocupar áreas extensas nas folhas devido à coalescência das lesões.
Como medida de controle, os restos de culturas devem ser retirados do campo e queimados ou enterrados, assim como eliminar, da vizinhança da lavoura, as plantas estreitamente relacionadas que possam servir de hospedeiro alternativo. Também deve-se evitar os solos mal drenados ou com possibilidade de encharcamento. Realizar rotação de cultura com plantas não-hospedeiras.
Aplicações de fungicidas cúpricos registrados para as culturas no começo da cultura garantem bom controle da doença.
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