O projeto trabalha com várias espécies comerciais: caranhas, os peixes redondos, piau e pintado de dourado e as piracanjubas. Segundo ela, tem uma diferença o período da dica de engorda do peixe nativo é um pouco maior que da tilápia. “O pacote tecnológico da cultura já é mais desenvolvido do que os nativos e aqui em Goiás a tilápia é mais desenvolvida. Então em que rede tem que escavado? Nós não temos ainda uma grande produção em relação ao Paraná, por exemplo, a cadeia produtiva da em Goiás.
Ela tem ainda alguns obstáculos, como comercialização. Nós temos praticamente nada de frigoríficos, nós temos em algumas regiões, então isso é uma. É um problema ainda para o desenvolvimento da cadeia, assim como tributação, e também a parte de licenciamento ambiental que é era um problema. Nós tínhamos até o ano passado e agora já foi resolvido que está sendo mais agilizado”, diz Lilian.
E Goiás está trabalhando para incentivar a piscicultura no cerrado. Ela é uma das presidentes da Comissão de Aquicultura do Estado. “Buscamos superar obstáculos para que a gente continue crescendo e seja igual a região Sul ou Nordeste, que já está com uma produção já expressiva no país”, diz.
Ela afirma que cultivo de espécies nativas contribui bastante para a diversificação das propriedade média ou pequenas e ajuda a agricultura familiar a ter mais uma renda. “Então nós somos atrasados porque o Estado tem o clima, tem os recursos naturais, que é propício e tem vantagens em relação a outras regiões. Então é somente mesmo despertar para que a atividade seja desenvolvida e a gente resolver essas lacunas na cadeia produtiva”, afirma.
Segundo Lilian, a atividade dá um bom retorno financeiro para o produtor rural. “E o que tem que ser feito e, claro, tem que ter, encarar, encarar a piscicultura também, que é uma falha dos autores do Estado, é como uma outra atividade rentável ao bovino de leite bovino de corte, geralmente vocês falaram vamos começar a criação pra ver o que vai dar. Não, já tem que começar de forma, já que peixe que vende na região, com todo um planejamento, aí sim vai ter uma rentabilidade boa igual as outras atividades”, salienta. Para ela, o produtor tem que encarar de uma maneira profissional o cultivo.