Exportações cresceram 7,62% em volume e 23,75% em receita, equilibrando o mercado
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as exportações brasileiras de carne bovina apresentaram bom desempenho em maio/25 e foram fundamentais para sustentar os preços da arroba no mercado interno. Até a quarta semana do mês, o volume exportado alcançou 173,80 mil toneladas. A média diária foi de 10,86 mil toneladas, um avanço de 7,62% em relação ao mesmo período de 2024.
O preço médio pago por tonelada exportada subiu 14,98% na comparação anual, atingindo US$ 5.177,67. Como resultado, a receita total das exportações foi de US$ 899,90 milhões, com média diária de US$ 56,24 milhões — alta de 23,75%.
Esse desempenho ajudou a equilibrar o mercado diante da alta oferta típica de maio, evitando uma queda mais acentuada nos preços do boi gordo, cuja cotação média a prazo no estado ficou praticamente estável em R$ 298,62/@ (-0,03%).
No mercado de reposição, o preço do bezerro de 7@ caiu 0,87% na semana, cotado a R$ 12,99/kg, refletindo a retração da arroba. A novilha de 8,5@ teve baixa de 0,97%, com média de R$ 287,81/@, e a vaca solteira de 10,5@ foi negociada a R$ 275,81/@, com queda de 0,81%.
No cenário de insumos para confinamento, o DDG (32% PB) apresentou média de R$ 1.127,08/t em maio/25 (até 29/05), valorização de 43,12% frente a maio/24. O caroço de algodão (26% PB) teve expressiva alta de 140,14%, cotado a R$ 1.603,68/t, enquanto o farelo de soja (46% PB) recuou 8,86%, com preço de R$ 1.674,17/t. Essa combinação reforça a competitividade do DDG, mas evidencia o aumento do custo de produção no confinamento para este ano.